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Lula anuncia ministério “Sebrae” para o Centrão

Reforma esperada para esse semestre deve formalizar a entrada do PP e do Republicanos na base governista no Congresso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (29) que criará um ministério para tratar de assuntos relacionados às pequenas e médias empresas e empreendedores – daí a referência ao Sebrae, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Será a 38ª pasta do governo federal, que incha para abraçar as demandas de partidos do Centrão, em especial dos recém-chegados PP e Republicanos.

Lula justifica a nova pasta com a meta ambiciosa de criar mais de 2 milhões de empregos com carteira assinada até o fim do ano. No primeiro semestre, o saldo foi de 1.023.540 novos postos de trabalho. “Mas sabemos que tem muita gente que não quer carteira assinada. Está cheio de gente que está querendo ser empreendedor individual, ser empreendedor coletivo. Então nós vamos criar, eu estou propondo a criação do ministério da pequena e média empresa, das cooperativas e dos empreendedores individuais, para que tenha um ministério específico para cuidar dessa gente que precisa de crédito e de oportunidade”, afirmou Lula durante seu programa semanal.

Os deputados federais André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) são cotados para ocupar os cargos a serem oficializados com o novo ministério do Planalto. Em declarações anteriores, Lula afirmou que essa aproximação com os partidos ligados ao governo anterior dará tranquilidade nas votações de matérias de interesse do governo no Congresso. Juntos, os dois partidos detêm 90 cadeiras na Câmara.

A reforma ministerial se dará por meio de medida provisória (MP), que precisará ser aprovada pelo Congresso posteriormente – o que deve ser fácil. Até o momento, houve uma única mudança na composição da Esplanada de Lula, a troca de Daniela Carneiro (sem partido) por Celso Sabino (União Brasil) no comando do Turismo. Carneiro entregou oficialmente o cargo em julho, após meses de conflito com o União Brasil. Em abril, ela tinha anunciado desfiliação da sigla por divergências com o diretório estadual do Rio de Janeiro. Após o episódio, o União Brasil pressionou Lula a trocar o comando do ministério, que é um dos três na cota do partido, junto com Comunicações e Integração e Desenvolvimento Regional.

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