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Lealdade de André Mendonça passa a ser questionada na briga por vaga ao STF

O presidente Jair Bolsonaro já sinalizou algumas vezes a vontade de indicar o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, para a vaga ao STF que será aberta em julho, com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello. Substituto do ex-juiz Sergio Moro na pasta, Mendonça tem se notabilizado pela lealdade a Bolsonaro. Além de priorizar as ações de combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado, ele já usou o cargo para constranger adversários do presidente, com a abertura de inquéritos motivados por críticas nas redes sociais. A postura de André Mendonça, no entanto, não convence algumas figuras do Centrão, que já atuam para esvaziar a eventual indicação dele à Corte. Segundo o blog da Bela Megale, no site do jornal O Globo, líderes do bloco teriam dito a Bolsonaro que a escolha do ministro seria “um erro” e que ele seria o “Fachin” de seu governo. O principal argumento é o fato de Edson Fachin ter sido nomeado pela ex-presidente Dilma Rousseff e ter virado um dos principais defensores da Lava-Jato no Supremo. Como se sabe, a operação foi responsável por sérios revezes ao PT, como a prisão do ex-presidente Lula, e contribuiu para amplificar os protestos pelo impeachment de Dilma.

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