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Justiça manda Lula apagar vídeo em que pede voto para Boulos

Liminar atende pedido do Novo, que alegou campanha antecipada. MDB também ingressou com uma ação que reitera apelo por voto pelo atual mandatário

A Justiça Eleitoral determinou nesta quinta-feira (2) que o YouTube e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) removam o vídeo em que ele pede votos para o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, durante o evento de 1º de Maio, na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, na Zona Leste da capital paulista.

A liminar atendeu ao pedido do Partido Novo, uma das legendas que acionou a Justiça contra as declarações de Lula, que se enquadram em propaganda irregular. Na decisão, o juiz estabelece que o vídeo seja removido do canal do presidente na plataforma em até 48 horas. “A permanência do vídeo na rede pode macular a paridade entre os possíveis candidatos ao pleito vindouro, especialmente porque, além da extemporaneidade do ato de campanha, se trata de um cabo eleitoral de considerável relevância”.

Durante o ato de 1° de Maio, Lula classificou a eleição deste ano em São Paulo como “verdadeira guerra” e pediu para que seus eleitores votassem em Boulos para prefeito. Outras peças semelhantes foram protocoladas na Justiça Eleitoral. O diretório municipal do MDB ingressou com uma ação nesta quinta, alegando propaganda eleitoral antecipada.

O Palácio do Planalto já tinha apagado do CanalGov, do Youtube, a transmissão dos discursos do 1º de Maio. Porém, ela seguia no perfil pessoal de Lula nas redes sociais.

Lei Rouanet

O evento de 1º de Maio foi custeado em parte com recursos da Lei Rouanet. A produtora responsável pelo evento captou R$ 250 mil por meio da legislação de incentivo à cultura, segundo dados do Sistema de Acesso às Leis de Incentivo à Cultura (Salic). Trata-se de dinheiro de um doador privado, mas que é depois abatido dos impostos devidos por quem doou. A produtora responsável pelo show é a Veredas Gestão Cultural, sediada no Rio de Janeiro.

Ao cadastrar o projeto na Lei Rouanet, a produtora foi autorizada a levantar até R$ 6,3 milhões. Mas só um incentivador topou financiar o 1º de Maio – uma faculdade privada de medicina sediada em Campinas (SP), a São Leopoldo Mandic. Batizado de Festival Cultura e Direitos, o evento teve apresentações dos rappers Dexter, Afro X e Roger Deff, além dos pagodeiros Ivo Meirelles, Arlindinho e Almirzinho.

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