Dois dias depois de tuitar que a hipótese de busca e apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro era “uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes” e que tal atitude poderia “ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno Pereira, minimizou a polêmica que se estabeleceu após a postagem. Usou a mesma conta no Twitter para postar hoje (24) a seguinte mensagem: “Agradeço, emocionado, o apoio dos queridos amigos da Turma Marechal Castello Branco-AMAN-1971. A esquerda radical tem síndrome de golpe, elucubra e lê mal. Não citei nomes, nem FA (Forças Armadas) e muito menos o art 142 (Artigo 142 da Constituição, que versa sobre funcionamento e deveres do Exército, Marinha e Aeronáutica). Falei de segurança institucional, que interessa aos brasileiros de bem”.
Com essa mensagem, o ministro Heleno refuta o que muitos analistas políticos – mesmo aqueles que não são de esquerda – pensaram: o general da reserva não quis se referir a nenhum tipo de intervenção militar na questão referente ao celular presidencial.