O governo federal já economizou cerca de R$ 1 bilhão com o trabalho remoto de servidores públicos durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Este valor considera a redução de R$ 859 milhões nos gastos de custeio e a diminuição de R$ 161 milhões nos pagamentos de auxílios para os servidores, entre abril e agosto de 2020. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (25), em Brasília, pelo Ministério da Economia.
De acordo com o ministério, a economia ao longo de quatro meses ficou assim dividida:
- – R$ 471.251.670,72 com diárias, passagens e despesas com locomoção;
- – R$ 255.547.553,27 com serviços de energia elétrica;
- – R$ 9.732.645,44 com serviços de cópias e reproduções de documentos;
- – R$ 89.565.596,69 com serviços de comunicação em geral;
- – R$ 32.942.306,94 com serviços de água e esgoto.
Auxílios
Ainda em março, o Ministério da Economia informa que orientou os demais órgãos da Administração Pública Federal sobre a autorização para o trabalho remoto, com a publicação da Instrução Normativa (IN) nº 28. A norma estabelece regras para a concessão de auxílio-transporte, adicional noturno e adicionais ocupacionais aos servidores e empregados públicos que estejam executando suas atividades remotamente ou que estejam afastados de suas atividades presenciais.
Esta instrução gerou uma economia de R$ 161.452.701,82 aos cofres públicos entre abril e agosto. Entre os adicionais impactados pela medida estão os de insalubridade, irradiação ionizante, periculosidade e serviço extraordinário ou noturno.
Com Agência Brasil