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Eleições nos EUA criam expectativas para o novo acordo comercial com Brasil

O tom protecionista de ambos os candidatos à presidência dos Estados Unidos pode afetar, pelo menos em parte, os termos do novo acordo comercial com o Brasil. A intenção é desburocratizar e tornar mais velozes as negociações entre os governos e os agentes econômicos de cada país. Exportadores e importadores locais estão ansiosos pela sua entrada em vigor.

Por não envolver tarifas, o acordo não infringiria as regras do Mercosul, estaria pendente apenas por detalhes jurídicos e seu foco está centrado em três pontos: facilitação de comércio, boas práticas regulatórias e dispositivos anticorrupção.

À agência Reuters, o presidente-executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto Castro, afirmou que a atual política de alinhamento automático do Brasil deixa pouca margem para negociação, o que oferece alguns riscos em caso de demora. “Se passarem as eleições e não tiver sido feito nenhum acordo será mais complicado porque ele (Biden) já explicitou que tem algumas restrições ao Brasil. Acho que um acordo hoje não seria um acordo, mas uma adesão ao que os Estados Unidos querem”, afirmou. Há possibilidade do anúncio ser feito ainda em outubro.

De acordo com a AEB, de janeiro a setembro o comércio entre os dois países somou US$ 33 bilhões, uma queda de 26% ante igual período de 2019. O déficit brasileiro subiu de US$ 500 milhões para US$ 3 bilhões. Para Castro, a entrada em vigor do acordo reduziria esse desequilíbrio, mas só no médio e longo prazos.

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