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Eleições argentinas: clima de tensão e incerteza

A disputa está acirrada entre os principais candidatos, com Milei liderando as pesquisas, seguido por Massa e Bullrich

A temperatura nas eleições argentinas está alta, com uma disputa bastante acirrada entre os principais candidatos. Segundo as últimas pesquisas, Javier Milei, candidato de extrema direita, lidera as intenções de voto, com 35,3%. Ele é seguido por Sergio Massa, candidato governista, com 30%, e Patricia Bullrich, candidata da direita tradicional, com 25,9%.

A disputa está tão acirrada que, segundo as pesquisas, é provável que haja um segundo turno, previsto para 19 de novembro.

Alguns fatores que contribuem para a alta temperatura nas eleições argentinas:

  • A insatisfação da população com o governo atual;
  • A ascensão de Milei, um candidato populista e que se apresenta como outsider;
  • A polarização política entre a esquerda e a direita.


Debate

O último debate na TV entre os candidatos, neste domingo (8), foi marcado por ataques duros entre os candidatos, que buscavam atacar uns aos outros com frases de efeito.

Líder das pesquisas, Javier Milei voltou a chamar Patricia Bullrich de “montonera assassina”, em referência ao passado dela como militante. Bullrich nega ter cometido crimes. Da sua parte, a candidata afirmou que Sergio Massa, ministro da Economia, tem amigos ladrões e que vive em um país que não existe. E resposta, Massa comparou as propostas trabalhistas de Milei, de desregulamentar contratações, a uma volta à escravidão.

Dólar

O dólar paralelo também está em alta, com o “dólar blue” batendo um novo recorde de 880 pesos argentinos na última sexta-feira (6). Essa disparada da moeda estrangeira é um sinal da incerteza econômica que paira sobre o país.

O governo argentino anunciou medidas para tentar conter o avanço do câmbio, mas elas ainda não surtiram efeito.

O resultado das eleições será acompanhado com atenção por todo o mundo por poder ter um impacto significativo na política argentina e na América Latina.


Observadores bolsonaristas

Os deputados Eduardo Bolsonaro e Rodrigo Valadares serão observadores oficiais da Câmara dos Deputados do Brasil nas eleições presidenciais argentinas. Os dois parlamentares bolsonaristas sustentam que o processo eleitoral do país vizinho estaria sofrendo interferência de Lula na tentativa de conter o avanço de Javier Milei, representante da direita.

O primeiro turno do pleito argentino ocorre no próximo dia 22.



O que esperar do segundo turno?

Se o primeiro turno resultar em empate técnico, é provável que o segundo turno seja disputado entre Milei e Massa.

Milei é um candidato populista e outsider que defende medidas radicais, como a redução do Estado e a desburocratização da economia. Massa é um político experiente que promete continuar o trabalho do governo atual.

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