O pagamento de propina da Odebrecht para agentes públicos ultrapassou as fronteiras do Brasil. Segundo o blog do jornalista Jamil Chade, do UOL, a empreiteira utilizou contas na Suíça para abastecer os cofres do regime chavista, com o objetivo de garantir que o governo venezuelano pagasse suas dívidas e fechasse contratos bilionários com a empresa. Segundo o UOL, Chávez recebeu o codinome de “Camelo” na contabilidade paralela da companhia. Considerado o operador financeiro do governo venezuelano, Héctor Dager Gaspard teria recebido US$ 49 milhões da Odebrecht entre 2008 e 2016. Projetos como a hidrelétrica de Tocoma e a Linha 5 do metrô de Caracas teriam gerado subornos milionários para autoridades do país.