Chefe da força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba (PR), o procurador Deltan Dallagnol encaminhou na segunda-feira (21) um ofício ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) recusando uma possível promoção. Dallagnol poderia disputar, se quisesse, a uma vaga de procurador regional da República e atuar na segunda instância da Justiça Federal. Em nota, o procurador informou que a decisão foi tomada em conversa com os demais integrantes da força-tarefa no Paraná. A posição levou em conta o vazamento de mensagens obtidas pelo site The Intercept que questiona a atuação dos procuradores no comando da Lava-Jato. Na avaliação de Dallagnol, a promoção e saída da coordenação, cargo que ele ocupa há cinco anos, poderia passar a impressão de que estaria admitindo os erros e excessos nas investigações.