Uma nota divulgada em conjunto pelo Ministério da Defesa e os Comandantes da Marinha, do Exército Brasileiro e da Aeronáutica mostrou incômodo com uma declaração do presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), de que as Forças Armadas deveriam estar “envergonhadas” com o suposto envolvimento de integrantes em casos de corrupção nos processos de compra das vacinas contra o novo coronavírus e outras ações de enfrentamento da crise sanitária. “Essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável”, diz o comunicado. “As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”, completa o texto. No Twitter, o chefe da comissão falou que houve distorção de sua fala. Já no plenário do Senado, Aziz foi mais enfático. “Podem fazer 50 notas contra mim. Só não me intimidem. Porque quando estão me intimidando, estão intimidando esta Casa aqui”, afirmou.
#NotaOficial | O Ministro da Defesa e os Comandantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira repudiam veementemente as declarações do Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Senador Omar Aziz.
— Ministério da Defesa (@DefesaGovBr) July 7, 2021
➡️ Leia na íntegra https://t.co/kl2CgZMNE9
Estão tentando distorcer minha fala e me intimidar. Não aceitarei! Não ataquei os militares brasileiros. Disse que a parte boa do Exército deve estar envergonhada com a pequena banda podre que mancha a história das forças armadas.
— Omar Aziz (@OmarAzizSenador) July 8, 2021