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Como a Europa sustenta os trabalhadores em casa

Desde que o surto de coronavírus virou pandemia, os países europeus acionaram diferentes mecanismos para manter a população segura em casa e recebendo seus salários. A fim de não quebrar as empresas paradas, soluções foram adotadas, de acordo com as possibilidades financeiras e as legislações locais. Em todos os países, profissionais de setores e atividades considerados essenciais permaneceram na ativa, respeitando as novas e estritas normas sanitárias. MONEY REPORT mostra algumas dessas soluções:

Itália
O pacote de “amortecedores sociais” adotado em 16 de março incluiu o pagamento de 80% do salários até o teto de 1.130 euros líquidos mensais durante nove semanas. Os trabalhadores autônomos receberam um pagamento único de 600 euros – que deve ser ampliado. Além de ser o país europeu mais afetado pela pandemia, a Itália tenta há alguns anos superar uma recessão econômica.

Espanha
Até 70% dos salários são pagos, respeitando o teto de 1.412 euros ao mês. Os serviços públicos mantiveram o atendimento das famílias consideradas em situação vulnerável. Desde a semana passada, o país levanta algumas das restrições de isolamento social. A Espanha foi o segundo país mais afetado da Europa.

França
Foi ampliado o sistema de chômage partiel (desemprego parcial), adotado quando uma empresa é forçada a reduzir ou suspender o trabalho. O tralhador pode solicitar financiamento estatal de 70% do salário bruto até 6.927 euros mensais. Com as escolas e creches fechadas, o governo francês concedeu licença remunerada aos pais e responsáveis por crianças menores de 16 anos que não possam trabalhar em casa. O embargo para impedir despejos de inquilinos no inverno foi antecipado para 31 de maio. os poucos o país levanta as restrições de circulação e reabre a economia.

Alemanha
O Kurzarbeitergeld, o subsídio de emergência de curto prazo, incluiu empresas que cortaram o horário de trabalho. São pagos benefícios de 67% do salário líquido perdido até o teto de 6,7 mil euro aos mês. Quem não puder pagar aluguel, tem o despejo suspenso até 30 de setembro, podendo pagar os atrasados assim que a situação melhorar.

Reino Unido
De saída do bloco europeu, o Reino Unido criou o Esquema de Retenção de Emprego do Coronavírus. O governo reembolsa as empresas em 80% dos salários brutos até 2,5 mil libras esterlinas por mês. A iniciativa válida até junho. O mesmo vale para os autônomos. O Reino Unido teve que rever sua política de isolamento devido ao grande número de infectados.

Irlanda
Um novo subsídio salarial temporário permite que as empresas recuperem até 70% dos salários pagos junto ao governo. O teto é de 1.777 euros líquidos por mês. O estado mantém os salários dos trabalhadores de creches e ajuda nos custos de operação para que os pais economizem e tenham vagas garantidas quando essas instituições reabrirem.

Setores públicos
Garantidos por sindicatos e acordos trabalhistas, os servidores públicos europeus não foram afetados substancialmente. O problema para eles está no risco de infecção, já que profissionais de saúde, policiais, bombeiros, assistentes sociais, socorristas, atendentes de asilos e retiros e pessoal de manutenção estão expostos.

Na Alemanha, os salários integrais estão mantidos e os funcionários de diferentes regiões podem ser convocados. No Reino Unido, foi implantado um sistema de home office ou de trabalho em outro local (desde que não haja risco). Os salários foram mantidos.


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