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Cada vez mais pessoas se informam só pelo TikTok

Rede Social é utilizada por 20% dos jovens de 18 a 24 anos como fonte de notícias

O relatório anual de 2023 do Instituto Reuters revelou que a confiança na mídia tradicional está em declínio, enquanto mais pessoas recorrem ao TikTok para se informar. A pesquisa mostrou que a rede social chinesa teve o maior crescimento como plataforma de acesso a notícias. Desde 2018, houve uma queda de 10% no número de pessoas que acessam notícias por meio de sites ou aplicativos.

Além disso, o relatório apontou que em plataformas como o TikTok, o público presta mais atenção a celebridades e influenciadores do que a jornalistas. O estudo também revelou que grupos mais jovens preferem obter notícias por meio de redes sociais, especialmente o TikTok, buscas ou agregadores móveis.

A pesquisa online, realizada em 46 mercados, incluindo os EUA, entrevistou cerca de 94 mil adultos. O TikTok foi destacado como a rede social que mais cresceu, sendo utilizada por 20% dos jovens de 18 a 24 anos como fonte de notícias, um aumento de cinco pontos percentuais em relação a 2022. Menos da metade dos entrevistados demonstraram muito interesse em notícias, uma queda significativa em relação a 2017.

A confiança nas notícias também apresentou queda, com dois pontos percentuais a menos em 2022, revertendo os ganhos obtidos durante o auge da pandemia de coronavírus em muitos países. Em média, 40% das pessoas afirmaram confiar na maioria das notícias na maior parte do tempo. Os EUA registraram um aumento de seis pontos percentuais na confiança nas notícias, chegando a 32%, mas ainda permanecem entre os mais baixos do estudo.

Em todos os mercados, 56% das pessoas demonstraram preocupação em identificar a diferença entre notícias verdadeiras e falsas na internet, um aumento de dois pontos percentuais em relação a 2022. A pesquisa também constatou que o interesse em notícias diminuiu, com 48% das pessoas demonstrando estar muito ou extremamente interessadas em notícias, em comparação com os 63% registrados em 2017.

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