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Brasil vai presidir conselho da agência da ONU para refugiados

O Brasil vai exercer a próxima presidência do conselho do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Pela primeira vez um brasileiro ocupará a presidência do órgão de governança da agência. O mandato é de um ano. A eleição correu na sexta-feira (9).

Criado em 1950, o Acnur ajuda refugiados de guerras, conflitos, perseguições políticas e êxodos econômicos e ambientais a recomeçarem suas vidas. O conselho do Acnur é responsável por coordenar as discussões entre os estados membros e determinar as ações prioritárias. O órgão está subordinado à Assembleia Geral das Nações Unidas e deve seguir suas diretrizes.

De acordo com o órgão, nas últimas décadas, os deslocamentos forçados atingiram níveis sem precedência. Estatísticas recentes revelam que, até o final de 2019, mais de 79,5 milhões de pessoas no mundo tiveram que abandonar seus locais de origem. Esse contingente perfaz quase de 1% da população mundial. Desse total, 40% são crianças.

O nome do brasileiro que irá presidir o conselho do Acnur ainda não foi definido. É provável que seja um diploma de carreira com experiência em questões jurídicas internacionais e de direitos humanos. Em nota, o Itamaraty disse que a “eleição reflete o reconhecimento internacional pelo engajamento brasileiro no campo humanitário, sobretudo em razão das iniciativas inovadoras tomadas pelo governo federal na proteção a refugiados e no âmbito da Operação Acolhida”.

Criada em 2018, a operação já atendeu cerca de aos refugiados e migrantes venezuelanos em Roraima. Eles chegam principalmente pela cidade de Pacaraima, principal porta entre a Venezuela e Brasil. A cidade fica a 214 quilômetros da capital, Boa Vista.

Cerca de 260 mil venezuelanos vivem no Brasil ou passaram por aqui legal ou ilegalmente. De acordo com o Acnur, mais de 130 mil venezuelanos tinham pedido refúgio, sendo que 54 mil casos foram para análise e 46 mil foram admitidos até agosto deste ano, conforme dados do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) e do Acnur.

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