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Brasil tem o maior número de vítimas de phishing na internet

Em 2020, o Brasil foi o país mais atingido por tentativas de roubo de dados pessoais ou financeiros na internet, prática denominada em inglês de phishing. Com essas informações, golpistas prejudicam as vítimas mediante fraudes, acessando recursos ou se fazendo passar por elas.

O percentual de usuários brasileiros que tentou abrir pelo menos uma vez links enviados para roubar dados representa 19,9% dos internautas do país. Em segundo lugar nesse ranking vem Portugal (19,7%), seguido da França (17,9%), Tunísia (17,6%), de Camarões (17,3%) e da Venezuela (16,8%). O levantamento foi feito pela empresa de segurança da informação Kaspersky. De acordo com a companhia, entre fevereiro e março do ano passado, o número de ataques cresceu 120% no Brasil.

O relatório também registra casos de chantagem contra empresas. Os golpistas exigem pagamentos sob a ameaça de ataques de negação de serviço (DDoS), indicando que teriam informações confidenciais ou estratégicas das empresas. Os alvos mais frequentes são lojas on-line, com 18,12%, seguidas por portais globais de internet (15,9%), bancos (10,7%), redes sociais e blogs (10%) e sistemas de pagamento (8,4%).

Aplicativos de comunicação, especialmente o Whatsapp, são os principais canais para aplicação dos golpes para pessoas físicas. Usuários recebem mensagens com promessas de prêmios com links que levavam a sites falsos de grandes redes de varejo on-line, onde informações das vítimas são surrupiadas. No Brasil, as tentativas de golpe envolvem diversos aspectos relacionados à pandemia, como o requerimento do auxílio emergencial, o cadastro para receber a vacina e o uso do sistema Pix.

“Apesar do alto índice, vale destacar uma queda importante em relação a 2019. Naquele ano, mais de 30% dos brasileiros haviam tentado, ao menos uma vez, abrir um link que levava a uma página de phishing. Foram dez pontos percentuais a mais que em 2020. Isso mostra que as campanhas e alertas têm deixado as pessoas mais atentas, mas também significa que precisamos evoluir, pois as estatísticas permanecem ruins”, avalia Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil.

(Agência Brasil)

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