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Bolsonaro nega descaso na crise humanitária dos yanomamis

Ex-presidente afirmou que acusações são farsa da esquerda. Em 2021, ele esteve em RR e prometeu ajuda que nunca veio

Em meio a uma crise sanitária que matou mais de 500 crianças nos últimos anos entre a tribo yanomami, em Roraima, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou suas redes sociais para rebater as críticas feitas pelo atual mandatário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista declarou que a situação dos indígenas seria diferente se Bolsonaro deixasse de fazer motociatas. Em seu grupo no Telegram, o ex-presidente rebateu as críticas e negou o descaso. “Contra mais uma farsa da esquerda, a verdade! De 2020 a 2022, foram realizadas 20 ações de saúde que levaram atenção especializada para dentro dos territórios indígena”, escreveu Bolsonaro.

Depois do trecho inicial, o ex-presidente apresentou uma publicação do Ministério da Saúde, de 20 de dezembro, com o título “Assistência à população indígena foi uma das prioridades durante a pandemia de covid-19″. Na publicação, a gestão Bolsonaro afirmava que “os cuidados com a saúde indígena [eram] uma das prioridades do governo federal”. Também dizia que, no período “de 2019 a novembro de 2022, o Ministério da Saúde prestou mais de 53 milhões de atendimentos de atenção básica aos povos tradicionais”.

Nesta semana, agentes do Ministério da Saúde se depararam com casos de desnutrição, malária e infecção respiratória aguda entre os yanomamis. Os motivos se estendem também para a falta de entrega de medicamentos nos últimos meses, além da poluição dos cursos d’água causada pelo garimpo ilegal. Em maio de 2021, Bolsonaro visitou os yanomamis com a promessa de impedir a exploração de ouro, além de assegurar assistência – o que não surtiu resultado nos meses seguintes, o que derruba suas afirmativas.

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