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Bolsonaro abre campanha em tom salvacionista contra o “vermelho”

Em Juiz de Fora (MG), onde foi esfaqueado, presidente falou para religiosos sobre empregos e perigo socialista

A corrida para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) começou em ritmo de polarização e emoção na cidade mineira de Juiz de Fora, nesta terça-feira (16). Antes de participar de uma motociata pela calçadão Halfeld, onde sofreu o atentado a faca em 2018, ele discursou para líderes religiosos evangélicos no aeroclube da cidade.  De acordo com levantamento do Ipec, divulgado na segunda-feira (15), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 44%, contra 32% de Bolsonaro.

O tom do discurso foi de salvacionismo messiânico para um Brasil que estava – está – “a passos largos para o socialismo”. Bolsonaro afirmou ter passado por três milagres: sobrevivência ao atentado de 2018, sua eleição e a criação de um governo que independe de pressões partidárias – ele não citou sua aliança com o Centrão.

Ele estava acompanhado de seu candidato a vice e ex-ministro da Defesa, general Braga Netto, da primeira-dama Michelle Bolsonaro, do filho e do coordenador de campanha, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e do senador Carlos Viana (PL), que disputa o governo mineiro.

No campo econômico, prometeu reduzir da taxa de desemprego para 8% (hoje em 9,2%) até setembro, elogiando o ministro Paulo Guedes. “Ninguém poderia esperar isso, a não ser o PG [Paulo Guedes], que trabalhou arduamente nessa questão. Ele merece o prêmio Nobel de economia”, afirmou o Bolsonaro. independente de conseguir melhorar o índice de emprego, o presidente espera melhorar suas intenções de voto com o início dos pagamentos dos benefícios sociais, que podem melhorar seu desempenho entre as camadas mais pobres da população. Junto com isso, ele conta com a redução nos preços dos combustíveis en uma taxa de deflação de 0,68% em julho.

Mesmo com dados recentes positivos, Bolsonaro seguiu com sua estratégia de polarização. Em rede social, em seu perfil no Twitter foi publicado logo após o discurso: “É preciso estar atento. A partir de hoje, mais do que nunca, os que amam o vermelho passarão a usar verde e a amarelo, os que perseguiram e defenderam fechar igrejas se julgarão grandes cristãos, os que apoiam e louvam ditaduras socialistas se dirão defensores da democracia.”

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