Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, o ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, disse que “a maneira ordinária de se administrar a decepção nas democracias é com eleições”. O ministro afirmou: “Para que haja um impeachment, é preciso que os fatos sejam graves, demonstrados. Eu estou falando em tese. Impeachment não é a primeira opção. É a última opção”.
Barroso negou que tanto a Alta Corte como o Congresso Nacional sejam inimigos do governo. “O papel do STF é interpretar e aplicar a Constituição. É que as decisões eventualmente invalidam algum ato presidencial chamam mais atenção do que as que validam. Mas, mesmo em temas delicados, com as relações de trabalho, o Supremo manteve as medidas provisórias do governo”, analisou.