O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que o ataque no sistema de votação não interferiu em nada na eleição. Segundo o ministro, houve um episódio especifico que aconteceu às 10h41 deste domingo (15). Barroso garantiu que a tentativa de invasão foi bloqueada a tempo, sem conseguir entrar no sistema.
“Houve reação imediata de nossos técnicos. Foi um acesso de várias origens, como o Brasil, Estados Unidos e Nova Zelândia. Esse tipo de ataque se chama ataque distribuído de negação de serviços, que consiste na tentativa maciça de pelo grande número de acessos de derrubar o sistema. Não derrubaram o sistema e portanto foi inteiramente inócuo”, explicou o ministro.
Barroso também falou sobre o suposto vazamento de dados de funcionários do TSE. Segundo ele, a Polícia Federal já apurou o caso e descobriu que o vazamento ocorreu antes de 23 de outubro e provavelmente se refere a fatos passados, já que as informações vazadas são de 2001 a 2010.
“Vazaram foram informações administrativas sobre ministros aposentados e sobre antigos funcionários do TSE. Um vazamento sem nenhuma relevância e qualquer consequência para o processo eleitoral. Aparentemente teve a sua origem em Portugal”.
Barroso enfatizou que as urnas de votação não são conectadas em rede, o que as protege de qualquer tipo de ataque que possa interferir no processo eleitoral.
(Agência Senado)