O presidente da Frente Parlamentar da Segurança, deputado Capitão Augusto, do PL-SP (imagem), relatou que há insatisfação nas polícias militares com a atuação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Nesta terça-feira (30), ele explicou que durante as eleições de 2018 havia a esperança de valorização da categoria, mas ocorreu o contrário. “Perdemos mais que nos últimos dez anos”, afirmou.
Um dos representantes da Bancada da Bala, Capitão Augusto se mostra irritado com a PEC Emergencial, que resultou no congelamento dos salários dos profissionais das forças de segurança pública. Ele disse que o Planalto desconsiderou as tentativas de alteração do texto da PEC.
O que houve foi resistência do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e da Mesa Diretora, sob a alegação que eventuais modificações poderiam atrasar a liberação do auxílio emergencial. Bolsonaro sabe do descontentamento e busca contornar o problema. Se cogita até um fatiamento posterior da PEC, preservando o conteúdo principal. Se obtiver sucesso, pode ocorrer uma enxurrada de ações de outras categorias do funcionalismo em busca de reparações e isonomia.