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Autoridades do STF, Senado e OAB criticam presidente e defendem OMS

O desejo do presidente Jair Bolsonaro de decretar o final do isolamento social e a reabertura das atividades econômicas, contrariando as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), enfrenta críticas de peso. Principalmente depois de Bolsonaro ter aparecido em um mercado popular no domingo (29), ao lado de correligionários, desrespeitando as orientações sanitárias, inclusive as dadas pelo diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus (imagem).

Os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, se mostraram abertamente contrários aos atos de Boslonaro em uma teleconferência em rede social, nesta segunda-feira (30). O encontro foi promovido pela OAB. Ambos foram endossados pelo Senado, que lançou um manifesto.

Isolado em casa, desde que teve contato com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que foi infectado, Toffoli afirmou:

“Tudo o que tem ocorrido no mundo leva a crer da necessidade do isolamento, que é para puxar a diminuição de uma curva [de infectados] e ter atendimento de saúde para população em geral. Momento de solidariedade no nosso país e no mundo todo”. Felipe Santa Cruz emendou: “Vamos ficar em casa, com serenidade, e tudo isso vai passar.”

Impossibilitado de trabalhar Alcolumbre foi substituído na presidência do Senado pelo vice, Antônio Anastasia, que lançou o documento:

“O Senado Federal se manifesta de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde e apoia o isolamento social no Brasil, ao mesmo tempo em que pede ao povo que cumpra as medidas ficando em casa”.

Todos os líderes da casa concordaram, nesta manhã, com o teor do documento.

“Sei, por experiência própria, como é importante seguir as orientações da OMS”, tuitou Alcolumbre.

O debate ficou acirrado justo quando a OMS voltou a defender o isolamento, afirmando que a covid-19 está deixando de contaminar as pessoas “das ruas” e passando para “dentro das famílias”. O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, pediu que “os governos mantenham seu povo informado sobre a duração prevista das medidas e forneçam apoio a idosos, refugiados e outros grupos vulneráveis”.

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