Escolhido fora da lista tríplice pelo presidente Jair Bolsonaro, Augusto Aras completou no último sábado (26) um ano à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR). Levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo mostra que a gestão Aras tem sido marcada até aqui pelo alinhamento com o governo federal. Entre manifestações encaminhadas ao STF e medidas adotadas, em apenas uma oportunidade a PGR foi contra um ato do presidente. Foi no caso da medida provisória que instituía o contrato de trabalho Verde e Amarelo. Aras pediu a invalidação de dois trechos do texto assinado por Bolsonaro. A PGR respaldou as decisões do governo em mais de 30 vezes, segundo a publicação. O desempenho de Augusto Aras na primeira parte do mandato gerou críticas de integrantes do Ministério Público Federal, principalmente entre os que fazem parte das forças-tarefas regionais da Operação Lava-Jato. Por outro lado, o PGR está entre os cotados para ser indicado por Bolsonaro para a vaga de Celso de Mello no STF. Também está no radar uma recondução ao cargo em 2021.