O imunizante Sputnik V do Instituto Gamaleya teve seu pedido de análise do uso emergencial rejeitado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na noite de sábado (16). Foi apontado que a solicitação não cumpre os requisitos mínimos para aplicação das doses, já que a fase 3 ainda está em andamento no Brasil. A Sputnik V foi aprovada na Argentina Bolívia, Argélia, Sérvia e Palestina.
O governo da Bahia submeteu ao Supremo Tribunal Federal (STF) neste sábado (16) um pedido liminar de autorização para importação e registro emergencial da vacina, já prevendo a possível recusa dos documentos. “Lamentavelmente que a Anvisa persiste na postura inflexível diante da calamidade pública que o Brasil enfrenta, o que a enfraquece e diminui. Esperamos que os tribunais superiores do país possam estar mais conectados com a realidade e dar uma resposta urgente à nossa sociedade”, afirmou Fábio Vilas-Boas, secretário de Saúde do estado.
O Fundo Soberano da Rússia (SFRF, na sigla em inglês) negou neste domingo (17) que o imunizante foi recusado pela Anvisa: “requisitou informações adicionais, que serão enviadas rapidamente. Tais pedidos são procedimentos padrão e não significam a rejeição do pedido”, afirmou, em nota.