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Analfabetismo é maior em cidadezinhas e entre pretos

O Nordeste apresenta a taxa mais baixa de alfabetização, com 85,8%

As informações coletadas pelo Censo 2022 e divulgadas nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o nível de analfabetismo é maior nas pequenas cidades do país e entre pretos. No total, o Brasil possui 11,4 milhões de pessoas com mais de 15 anos que não sabem ler e escrever.

De acordo com o IBGE, os 1.366 municípios que têm entre 10.001 e 20.000 habitantes apresentaram a maior taxa média de analfabetismo (13,6%), quatro vezes mais que os 41 municípios acima de 500.000 habitantes (3,2%). Na divisão por regiões, o Nordeste apresenta a taxa mais baixa de alfabetização, com 85,8%. Em contrapartida, o Sul e Sudeste têm índices de alfabetização acima de 96%.

Ao observar os estados, os pesquisadores perceberam que as maiores taxas de alfabetização foram registradas em Santa Catarina (97,3%) e no Distrito Federal (97,2%), enquanto Alagoas (82,3%) e Piauí (82,8%) apresentaram as menores taxas.

O levantamento também apontou que os percentuais de analfabetismo entre pretos e pardos são de 10,1% e 8,8%, respectivamente, contra 4,3% dos brancos. No entanto a distância entre a população branca, negra, parda e indígena caiu para 5,8%; 4,5% e 11,8%, respectivamente, na comparação com o 2010, quando os índices eram 8,5%; 7,1 e 14,1%.

Indígenas

A taxa de alfabetização das pessoas indígenas – incluindo as que se consideram indígenas pelo critério de pertencimento –, foi 85% em 2022. De 2010 para 2022, a taxa de analfabetismo dessa população caiu de 23,4% para 15,1%. A queda mais expressiva foi observada na região Norte (de 31,3% para 15,3%).

A queda na taxa de analfabetismo das pessoas indígenas ocorreu em todas as faixas etárias, com as maiores reduções nas faixas de 35 a 44 anos (de 22,9% para 12%), 55 a 64 anos (de 38,3% a 27,4%) e 25 a 34 anos de idade (de 17,4% para 6,7%). Os homens indígenas de 15 anos ou mais têm taxa de alfabetização de 85,7%, 1,4 p.p. acima da taxa de alfabetização das mulheres indígenas (84,3%).

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