Registros da PRF estavam em queda desde 2011. Mortes aumentaram 1,7%, com 5.381 vítimas
De 2020 para 2021 a quantidade de acidentes, lesões e mortes nas rodovias federais (BRs) passaram, respectivamente, de 63.548 para 64.441 (elevação de 1,40%), 71.480 para 71.690 (alta de 0,67%) e 5.291 para 5.381 (1,7%). Foi um crescimento tímido, mas um alerta se acende considerando que os registros estavam em queda constante desde 2011. Os dados foram coletados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que constatou o fim de um período de lenta queda.
Contudo, o Brasil deve reduzir em 50% as taxas de mortes e lesões no trânsito até o fim de 2030. Esse é o objetivo do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), que prevê políticas públicas para evitar cerca de 86 mil mortes nesse período. O custo dos acidentes no país chega a cerca de R$ 60 bilhões por ano, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea).
O Pnatrans faz parte da Segunda Década de Ação pela Segurança no Trânsito, da Organização das Nações Unidas (ONU). Revisado no ano passado, o plano tem compromisso firmado com 22 estados e Distrito Federal. Os outros cinco entes da federação devem aderir até setembro.
