A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) divulgou nota em que afirma que acionou a Advocacia Geral da União (AGU) para que apure a “verdade dos fatos” sobre a suposta divulgação de relatórios em benefício do senador Flávio Bolsonaro.
Uma reportagem publicada na Revista Época apontou que a agência teria produzido relatórios para auxiliar a defesa do senador na operação que investiga o esquema de rachadinhas de salários de assessores em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Conforme a nota, os relatórios não foram produzidos pela Abin: “Supostos trechos divulgados apresentam-se mal redigidos, com linguajar técnico que não guarda relação com a atividade de inteligência”.
De acordo com o documento, a Abin trabalha de maneira integrada e cooperativa e as acusações estão “desprovida de conjunto probatório, supostamente contida em documentos que não foram produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência.”
“O único objetivo é desacreditar uma instituição de Estado e os servidores que compõem seus quadros”, completou a nota.
O diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, é próximo do presidente de Jair Bolsonaro. Ele chefiou a equipe de segurança da Polícia Federal durante a campanha presidencial de 2018 após o atentado em Juiz de Fora (MG).