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A farofada era fake, a falta de etiqueta, bem real

Era hora de mostrar Bolsonaro como homem do povo, mas o que se viu foi um afobado sem modos

A encenação foi destruída pela performance sincera do protagonista, o presidente

MONEY REPORT escolheu como a Fake News da Semana uma imagem que poderia ser inverídica ou até uma pose ensaiada pela equipe de comunicação do governo para o presidente Jair Bolsonaro (PL) passar a impressão de homem do povo, alguém de hábitos simples – mesmo gastando R$ 30 milhões no cartão corporativo. O problema é que o tiro saiu pela culatra. Em ano eleitoral, políticos costumam sair por aí tomando cafezinho e comendo pastel na feira. Só que a falta de compostura presidencial desagradou. Ele foi captado no domingo (30), em um quiosque no Jardim Botânico, em Brasília, comendo espetinho de frango com farofa sem a menor paciência, esparrado em uma cadeira, descabelado, de pernas abertas, calça suja e farofa esparramada pela roupa, balcão e chão. Para piorar, não se tratava de um vídeo de momento, mas uma filmagem promovida pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, que logo apagou o conteúdo diante do repúdio da opinião pública. A hashtag #BolsonaroPorco foi trend topic do Twitter. O momento também foi divulgado pelo filho, Carlos Bolsonaro. Em tempos de exacerbados cuidados com a higiene, Bolsonaro ignorou até o uso de guardanapos, disponíveis até no mais ordinário dos botecos.

A liturgia da pizza sem vacina em Nova York

Não é de hoje que a etiqueta de Bolsonaro às refeições vira manchete. Em Nova York, durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2021, a imprensa noticiou que o presidente brasileiro teve que comer pizza na calçada com a comitiva por falta de atestado de vacinação, exigido para adentrar em restaurantes. O episódio superou o apreço pelo pão com leite condensado.

Ninguém deveria se importar, mas o mandatário já foi internado algumas vezes acometido de obstrução intestinal devido também aos seus hábitos alimentares, que pioram as sequelas da facada no abdome que sofreu em 2018. Afobado, ele abocanha pedaços grandes, engolindo sem mastigar direito, enquanto fala com assessores, quando deveria fazer justamente o oposto. Médicos já alertaram que o problema pode voltar – e não bastará apenas apagá-lo das redes.

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