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A escolha de Kicis para a CCJ choca alguns, mas não surpreende ninguém

A Comissão de Constituição e Justiça é a mais importante do Parlamento. E teoricamente, seria de se esperar que somente a nata intelectual da Câmara fosse escolhida para sua presidência. Quando olhamos para o passado, no entanto, não é isso que ocorre. Tivemos nomes de grande brilho à testa da CCJ, como o ex-ministro Nelson Jobim. Mas a grande maioria dos nomeados – pelo menos de 1980 para cá – não tem exatamente um currículo excepcional ou brilhantismo para oferecer aos pares. Dentro deste contexto, a nomeação da deputada Bia Kicis para comandar a CCJ não surpreende. Mas é uma escolha que choca a oposição, pois a parlamentar tem discurso negacionista, se recusa a usar máscaras e é investigada pela CPI das Fake News.

Esse movimento revela bastante do estilo Bolsonaro de governar: não basta ganhar, é preciso tripudiar sobre o adversário. A escolhida vai muito provavelmente provocar a oposição com pautas conservadoras outras que prometem polêmica, como a volta do voto impresso. Não seria melhor colocar alguém com maior jogo de cintura para esta posição? Claro que sim. Mas quais são os verdadeiros propósitos do governo? Criar soluções ou brigar através da CCJ? Se a briga é o principal objetivo, Bia Kicis é a pessoa certa no lugar certo.

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