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62% acham inaceitáveis piadas com vítimas de tortura

Há limites para tudo. Depois de defender sem sofrer punição alguma o militar torturador Brilhante Ustra, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi denunciado junto ao Conselho de Ética da Câmara por seus comentários jocosos contra a jornalista Miriam Leitão, do jornal O Globo e da GloboNews. Com 19 anos e grávida de seu primeiro filho, em 1972 ela foi presa sem acusação formal e torturada dentro das dependências do 38º Batalhão de Infantaria, em Vila Velha, Espírito Santo. Então militante do incipiente e clandestino PCdoB, ela foi espancada e ameaçada de estupro para depois ser deixada nua em uma sala escura na companhia de uma jiboia.

Tudo seria parte de um passado horrível, caso o deputado não tivesse reagido a um tuíte da jornalista de modo covarde (abaixo), citando a tortura sofrida por ela. O assunto foi o tema da consulta semanal de MR. Para 62%, uma atitude assim é inaceitável. O que preocupa são os 38% que consideraram justificável fazer piadas com vítimas indefesas de violência, uma prática condenável pelas leis de qualquer sociedade democrática, incluindo a brasileira.

A imagem de destaque foi retirada do filme “Pra Frente Brasil” (1982), na qual o personagem de Reginaldo Faria é preso por engano e torturado pela polícia política da ditadura militar (1964-1985). O levantamento foi realizado entre a sexta-feira (08/04) e a quinta-feira (14/04). Seu resultado não possui valor científico.

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