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United aumentará voos para Europa

Aérea planeja voar 25% a mais pelo Atlântico nesta alta temporada, mesmo com alta dos combustíveis e guerra

A United Airlines informou que a demanda por viagens transatlânticas está “esquentando”, apesar dos preços mais altos dos combustíveis e da guerra na Ucrânia. A companhia aérea americana planeja aumentar em 25% seus voos pelo Atlântico Norte nesta temporada de alta primavera e verão, em comparação com 2019, com novas frequências para Londres, Zurique, Munique, Milão e Nice. Também foram incluídos novos destinos abertos no outono passado: Bergen (Noruega) e Açores (Portugal), além de Amã (Jordânia).

A demanda mais forte “foi algo que prevíamos e é algo que estamos vendo resultados”, comunicou Patrick Quayle, vice-presidente sênior de rede e alianças internacionais da United, em uma ligação com repórteres na segunda-feira (24).

Motor, guerra e custos

Segundo a companhia, o aumento da programação se deve a vários desafios: o processo mais longo do que o esperado para retomar os voos de seus 52 Boeing 777 com motores a Pratt & Whitney, após uma falha em voo no ano passado, atrasos na entrega de novos Boeing Dreamliners, invasão russa da Ucrânia e aumentos nos custos.

“Não vimos nenhuma fraqueza em termos de demanda”, explicou Quayle sobre os destinos da companhia no leste europeu, como Alemanha ou Croácia. Contudo, acrescentou, pode haver algum impacto na demanda por conexões para cidades mais ao leste em países como Polônia e Romênia, que são atendidos pela Lufthansa, parceira da United.

Quayle também informou que a United está registrando uma demanda “robusta” por produtos mais caros, como sua classe executiva Polaris e sua classe econômica premium para a transatlântica. Ele também comunicou que as viagens de negócios através do Atlântico estão voltando.

Os 777 mantidos em solo estão a caminho de retornar aos céus em meados de maio e a companhia aérea não planeja aumentar a capacidade além de sua programação atual. No entanto, Quayle disse que os aviões podem ser usados ​​para voos de carga, que foram um ponto positivo nas operações durante a pandemia.

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