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Pan American investe R$ 3 bi em parques eólicos na BA

Com presença em cinco países da América Latina, empresa argentina expande suas atividades renováveis para o centro da Bahia

A empresa argentina Pan American Energy (PAE) tomou a decisão de ingressar no Brasil para implementar o maior complexo eólico de seu portfólio. A PAE atua em cinco países da América Latina – Argentina, Bolívia, México, Paraguai e Uruguai — e planeja investir R$ 3 bilhões na construção de parques eólicos em seis municípios no centro do Estado da Bahia: Novo Horizonte, Boninal, Brotas de Macaúbas, Ibitiara, Oliveira dos Brejinhos e Piatã.

Os investimentos serão provenientes de diversas fontes: R$ 900 milhões virão de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$ 300 milhões de financiamentos do Banco do Nordeste e R$ 1,8 bilhão será aportado com recursos próprios. O BNDES já aprovou o apoio, mas ainda não realizou o desembolso devido a detalhes pendentes nas negociações. O Banco do Nordeste não deu resposta quando procurado.

O investimento da PAE será destinado à construção dos parques eólicos e à infraestrutura da região, incluindo a construção de estradas, melhoria das vias existentes e ações socioambientais. Essas ações incluem a contratação de mão de obra local, capacitação técnica, educação ambiental, bem como cursos para a formação e qualificação profissional.

A PAE é uma empresa que atua na exploração e produção de petróleo e gás, refino, distribuição e venda de produtos derivados, não apenas na Argentina, mas também em outros países da região onde está presente. Além disso, a companhia agora está focada em projetos de energias renováveis, o que inclui o projeto mencionado no Brasil. Atualmente, seus acionistas são a Bridas Corporation e a BP, ambas detendo 50% das ações.

O Complexo Eólico Novo Horizonte na Bahia terá uma capacidade instalada de 423 MW, tornando-se a maior do portfólio de renováveis da PAE. A previsão é que todas as instalações estejam operando plenamente em 2024. A empresa já firmou acordos comerciais para fornecer, pelo menos, 70 MW médios de energia por até cinco anos após o início das operações. A expectativa é de que a produção inicie no final de 2023.

A PAE também planeja construir mais parques na mesma região e está em processo de adesão à Câmara Comercializadora de Energia Elétrica (CCEE), visando à comercialização de energia no mercado livre. Além disso, a empresa não descarta entrar no mercado de eólicas offshore quando a regulamentação estiver estabelecida no Brasil, dada sua experiência offshore em óleo e gás.

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