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OpenAI deixa de operar na China

Movimento aquece corrida entre empresas locais para impulsionar inteligência artificial

A OpenAI irá encerrar operações na China na próxima terça-feira (9), despertando uma disputa entre empresas chinesas para ocupar o vácuo repentino no setor de inteligência artificial. Até o momento, Baidu, Alibaba e Tencent confirmaram interesse em entrar no mercado com modelos LLM próprios, inclusive oferecendo descontos para clientes migrarem das APIs da OpenAI para soluções locais.

O anúncio da saída da OpenAI foi repentino, mas não surpreendente, e está alinhado a outras medidas norte-americanas para boicotar o acesso da China a tecnologias de IA. A China tem tradição de promover incentivos à indústria nacional, buscando independência do mercado internacional, e o fim das operações da OpenAI irá, fatalmente, acelerar a criação de soluções 100% chinesas.

No final de março, o governo chinês baniu o uso de processadores Intel e AMD em PCs governamentais, e isso inclui em órgãos oficiais de pesquisa. Em paralelo, a fabricante Intellifusion lançou sua linha Deep Eyes de IA PCs com mais de 48 TOPS de desempenho em IA local.

Além disso, no início de 2024 a Zhaoxin lançou os primeiro servidores totalmente chineses, e a fabricante Metax lançou primeira GPU chinesa para IA. Dessa forma, a saída repentina da OpenAI da China tem muito mais potencial para aquecer a indústria local do que efetivamente atrasar seu desenvolvimento.

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