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Magnata do petróleo, John D. Rockefeller fundou uma dinastia

“Não conheço nada mais desprezível e patético do que um homem que dedica todas as horas do seu dia a fazer dinheiro pelo dinheiro”. Considerando o autor, a frase pode soar estranha. Afinal, John Davison Rockefeller é lembrado como um dos principais empresários da história dos Estados Unidos e patriarca de uma das famílias mais tradicionais do país. Magnata do petróleo, ele foi o homem mais rico do mundo no século XIX e se tornou o primeiro americano a acumular fortuna de US$ 1 bilhão.

Nascido em 8 de julho de 1839 em Richford, Nova York, John D. Rockefeller começou a trabalhar aos 16 anos. Antes de construir sua primeira refinaria de petróleo, em 1863, o empreendedor acumulou experiência como contador e sócio em uma empresa que comercializava alimentos. Em 1870 ele fundou a Standard Oil Company, que não demorou para se transformar na maior petroleira do mundo, responsável por 90% do petróleo refinado nos EUA. A companhia se aproveitou do boom da gasolina e do querosene para atingir essa dimensão – à época, o mundo passava por uma mudança significativa, substituindo a máquina movida a vapor pelos combustíveis fósseis, mais eficientes do ponto de vista energético.

Contudo, o sucesso de Rockefeller nos negócios não foi imune a críticas. Muitos acusaram o empresário de adotar práticas anticoncorrenciais para garantir o controle do mercado. Um exemplo disso foi a criação da Companhia de Melhoramentos do Sul, do setor ferroviário, que cobrava preços abusivos de petroleiras rivais e concedia descontos de até 50% para as empresas associadas ao magnata. Com a adoção de novas leis contra a formação de cartéis, ele foi obrigado a desmembrar a Standard Oil Company em 1911, dando origem a gigantes da indústria que sobrevivem até hoje, como Exxon, Chevron, Mobil e BP.

Após se afastar da gestão das suas corporações, Rockefeller passou a se dedicar à filantropia. O empresário criou diversas fundações voltadas a causas sociais, financiando projetos nas áreas de saúde, educação e ciência. Um dos maiores legados nesse campo foi a fundação da Universidade de Chicago, reconhecida atualmente como grande centro do pensamento liberal.

Depois da sua morte, em 1937, os herdeiros do clã mantiveram a vocação para o mundo corporativo. Seu neto, David Rockefeller, foi presidente do banco Chase Manhattan, que virou o JP Morgan Chase após a fusão com o JP Morgan. A companhia é hoje a segunda maior instituição financeira de capital aberto do planeta, com valor de mercado de US$ 368,5 bilhões.

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