Dono da Lufthansa, Swiss, Austrian e Brussels reverte prejuízo de € 2,1 bilhões
Foi divulgado nesta sexta-feira (3 pelo Grupo Lufthans os resultados financeiros consolidados do ano de 2022. O grupo de companhia aéreas europeu registrou lucro líquido de € 791 milhões em 2022, frente prejuízo de € 2,1 bilhões um ano antes.
As receitas aumentaram 95% para € 32,7 bilhões. O lucro antes juros e impostos (EBIT) foi de € 1,5 bilhão. O conglomerado que controla as companhias aéreas Lufthansa, Swiss, Austrian Airlines, Brussels Airlines, Eurowings, Eurowings Discover e Air Domilit; transportou 101,7 milhões de passageiros no ano passado.
A capacidade oferecida pelas companhias do grupo foi de 72% do nível registrado em 2019, ano pré-crise sanitária.
O resultado do Grupo Lufthansa é superior aos reportados pelo IAG, controlador da British Airways e da Air France-KLM que reportaram ganhos de € 431 milhões e € 728 milhões respectivamente.
Entre as empresas do grupo, a Swiss foi a companhia mais lucrativa, o lucro ajustado (EBIT) foi de 476 milhões de euros, as receitas totalizaram 4,8 bilhões de euros, alta de 129 em relação a 2021.
Já a principal, a Lufthansa, continuou apresentando déficit em 2022. A aérea alemã reportou EBIT ajustado negativo de € 466 milhões, as receitas aumentaram 160% para € 13,1 bilhões, enquanto as despesas da companhia foram de € 14,2 bilhões. A unidade cargueira da empresa, a Lufthansa Cargo, manteve-se forte durante o ano passado, o lucro ajustado antes de juros e impostos foi de 1,6 bilhão de euros, as receitas somaram 4,6 bilhões de euros, alta de 22% na comparação anual.
A Lufthansa Technik obteve lucro ajustado (EBIT) de € 511 milhões e receitas de € 5,6 bilhões, crescimento de 39% em relação a 2021.
“Apesar da recuperação da demanda, 2022 foi um ano desafiador. O início do ano ainda foi marcado pela disseminação da variante do coronavírus ômicron. No entanto, logo em seguida, a demanda aumentou enormemente e as capacidades foram expandidas tão fortemente no espaço de alguns meses que o sistema de tráfego aéreo global às vezes ficava sobrecarregado durante os meses de verão. Esse deveu-se principalmente à escassez de pessoal que afetou os aeroportos, serviço de assistência em escala, fornecedores, controle de tráfego aéreo e companhias aéreas. Além disso, a guerra na Ucrânia causou um aumento significativo dos preços dos combustíveis”, conclui Carsten Spohr, presidente e CEO do Grupo Lufthansa.
O que MONEY REPORT publicou