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George Soros passa império de R$ 122 bi para o filho

Aos 37 anos, Alexander Soros terá autonomia para decidir sobre fortuna 

Investidor bilionário que se tornou filantropo, George Soros, está cedendo o controle de seu império de US$ 25 bilhões – quase R$ 125 bilhões — para um filho mais novo, Alexander Soros, de acordo com uma entrevista exclusiva do herdeiro ao The Wall Street Journal publicada neste domingo (11). Os negócios de Soros incluem sua organização sem fins lucrativos Open Society Foundations, que atua em mais de 120 países ao redor do mundo e canaliza cerca de US$ 1,5 bilhão anualmente para grupos que apoiam os direitos humanos e promovem o crescimento das democracias em todo o mundo, de acordo com seu site.

O filho de 37 anos, que atende por Alex, disse ao jornal americano  The Wall Street Journal que ele é “mais político” do que seu pai de 92 anos, que tem sido um alvo da direita por seu apoio a causas progressistas, como a redução do preconceito racial no sistema de justiça.

George Soros defende o direito ao voto e ao aborto e à igualdade de gênero, entre outras pautas. Já apoiou campanhas eleitorais de promotores distritais e policiais que tinham a redução do número de encarcerados e o fim do preconceito racial no sistema judicial como suas bandeiras. Por isso, é alvo frequente de políticos de direita.

De acordo com o The Wall Street Journal”, Alexander (ou Alex, como é conhecido) tem limitada experiência em finanças, um Ph.D. em História e já presidia o conselho de administração das fundações da família.

Ele assumiu um cargo de tempo integral no conglomerado apenas em 2015, após a saída de Jonathan, e intensificou sua atuação a partir das eleições americanas de 2016. Durante o pleito, fez campanha para aumentar o comparecimento às urnas, especialmente no estado da Georgia, ao lado da ex-deputada democrata Stacey Abrams.

A transferência do controle do império Soros para Alexander não era esperada. Recentemente, George disse que “não queria que a fundação fosse assumida por um de meus filhos, por questão de princípio. Achava que ela deveria ser administrada por alguém mais adequado para isso”. O meio-irmão do empresário, Jonathan Soros, de 52 anos, um advogado com formação em finanças, era o sucessor provável.

Desavenças, porém, fizeram o magnata mudar os planos e passar a incluir o filho mais novo gradativamente nos negócios. Em dezembro, o conselho de administração da OSF elegeu Alexander como presidente. O caçula também já dirige o Super PAC (Political Action Committee ou Comitê de Ação Política, em português –organizações de apoio político) de Soros.

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