Pesquisar
PATROCINADORES
PATROCINADORES

Exame: maior produtor de patos do país fatura R$ 150 mi

Empresa de Santa Catarina, que cresceu vendendo marreco, torna-se 6ª maior exportadora de pato do mundo e deve crescer 30% este ano

Fundada em 1996 em Indaial, uma pequena cidade na serra catarinense, a Villa Germania nasceu inicialmente para atender uma demanda típica da região. O grande afluxo de imigrantes italianos e alemães há 150 anos deixou uma herança característica: o gosto por marreco, de preferência recheado. Com o passar do tempo, a procura pela ave cresceu tanto que motivou a criação do negócio. “Enxergarmos nesse nicho a oportunidade de atender um segmento que começava a se expandir pelo país e não se limitava mais só ao marreco, que é um tipo de pato”, diz Marcondes Moses, vice-presidente de operações da Villa Germania.

Considerada a maior exportadora de carne de pato do Brasil, a empresa fatura hoje R$ 150 milhões por ano, exporta quase a metade de tudo o que produz e se prepara para novos saltos de crescimento. Em março, foi batido um recorde de vendas, de R$ 5 milhões, 20% a mais do que no mesmo período do ano passado. Para 2022, a expectativa é alcançar uma receita de R$ 190 milhões, quase 30% superior ao volume registrado no ano passado.

Apenas em fevereiro deste ano, a Villa Germania exportou mais de R$ 20 milhões em carne de pato e proteínas gourmet, como frango orgânico e galinha d´angola, para o Oriente Médio, um de seus principais mercados internacionais. Atualmente, a empresa já ocupa a posição de sexta maior exportadora de carne de pato do mundo.

“Os países árabes são grandes consumidores de aves em geral e de pato”, diz Moses. “Uma estratégia de marketing e vendas bem-feita, aliada à qualidade dos produtos, permitiu o aumento das vendas na região”. Hoje, a Villa Germania é responsável por 70% das importações de carne de pato no Oriente Médio, segundo Moses.

De olho na Copa do Mundo deste ano, que será realizada em novembro no Qatar, a empresa fechou recentemente um contrato de cerca de R$ 8 milhões para fornecer carne de pato e outros produtos gourmet para o país. É esperado um fluxo de 1,5 milhão de pessoas no país no final do ano, durante o torneio mundial de futebol – ao menos parte deverá ser do próprio Oriente Médio.

_______________________________

Por Carla Aranha

Publicado originalmente em: https://cutt.ly/9FNeZTp

Compartilhe

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pergunte para a

Mônica.

[monica]
Pesquisar

©2017-2020 Money Report. Todos os direitos reservados. Money Report preza a qualidade da informação e atesta a apuração de todo o conteúdo produzido por sua equipe.