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Exame: HealthSculp quer faturar R$ 90 milhões em 2023

Com um misto de clínica e spa, grupo planeja 200 unidades com aposta na saúde integrativa

O cirurgião plástico carioca Luiz Felipe Reis (imagem) tem uma trajetória capaz de servir de exemplo para empreendedores em busca de novas frentes de negócios para reter os clientes antigos — e conquistar mais consumidores. Ele é fundador do Grupo HealthSculp, um negócio de saúde aberto há sete anos como um consultório voltado para o público das classes A e B moradores dos arredores da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

Atualmente, a empresa de Reis espera receitas de R$ 90 milhões em 2023, mais que o dobro do valor do ano passado: R$ 42 milhões. Hoje em dia o grupo tem unidades na Barra da Tijuca e em Ipanema, no Rio, e no Itaim Bibi e Vila Olímpia, em São Paulo.

Até 2026, a previsão de Reis é investir outros R$ 150 milhões na abertura de 200 clínicas — algumas próprias e outras de franqueados. Por trás da expansão está o fato de Reis ter agregado uma porção de serviços aos pacientes. “Meu foco é a saúde integrativa, que busca uma visão 360° dos pacientes”, afirmou Reis, um discípulo de Ivo Pitanguy.

Após a faculdade, Reis fez residência na ala da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, que por décadas foi comandada pelo decano da cirurgia plástica do Brasil e um dos primeiros profissionais a falar de uma abordagem holística da medicina. “A ideia é ser um one-stop-shop dos problemas de saúde dos pacientes”, complementou.

O que faz parte do Grupo HealthSculp

A abordagem integrativa, na prática, funciona assim: após ser atendido por algum médico numa clínica da HealthSculp, o paciente pode ser encaminhado para serviços acessórios também realizados nas dependências das clínicas.

A lista de negócios de Reis tem sete marcas, todos em maior ou menor grau instalados nas clínicas:

  • MedSculp, clínica tem mais de 30 especialidades médicas variadas, entre elas, clínica médica, cardiologia, cirurgia geral, cirurgia vascular, ginecologia e obstetrícia, nutrição, endocrinologia, geriatria, medicina do esporte, entre outras. É com a MedSculp que o grupo planeja popularizar o termo de saúde integrativa.
  • LabSculp, que oferece exames de análises clínicas com coleta domiciliar, como ultrassonografia, eletrocardiograma, ecocardiograma e testes para covid.
  • PrimeSculp Med&Spa, spa com massagens e tratamentos feitos por fisioterapeutas.
  • HealthSculp Club, um serviço de concierge para pacientes interessados em eventos e promoções exclusivas.
  • Instituto Sculp, dedicado a cirurgias plásticas a baixo custo.
  • Sculp Ocupacional e Sculp Consultoria, dedicada a estratégias de medicina 360º em empresas.
Como a rede pretende usar a inteligência artificial

Para coordenar o que oferecer e para quem, uma aposta na rede é no investimento em inteligência artificial para tratar os dados de pacientes. Na sala de recepção, um pequeno questionário eletrônico em um tablet reunirá as características pessoais e de saúde do paciente, bem como objetivos para um futuro próximo, como emagrecer, aumentar o desempenho físico, esportivo ou o equilíbrio da saúde mental.

Após receber os dados iniciais via tablet, o banco de dados faz o mapeamento deste paciente. “Assim podemos pedir exames que não seriam solicitados em uma consulta apressada”, afirmou Reis. “Nosso programa também vai indicar profissionais da própria clínica para atender o paciente de forma preventiva, integrativa e multidisciplinar, em todas as suas necessidades.”

Para onde vai o negócio

Por isso, um dos objetivos do grupo é solucionar o que eles chamam por ali de “pain points” de médicos, pacientes, planos de saúde e empresas. “Nossa experiência permite dizer que, atualmente no Brasil, vivemos no triângulo da insatisfação: com atendimento sem eficiência, sem qualidade e com altíssimo custo, mas conseguimos acabar com esses problemas através da humanização dos atendimentos”, declarou Leonardo Rosa, CMO da HealthSculp.

O tempo do atendimento médico pode ser determinante para todo o processo de saúde integrativa. Embora o Conselho Federal de Medicina (CFM) não determine um tempo de duração mínimo para consulta, deixando isso a cargo do profissional de saúde, o Grupo HealthSculp defende que o tempo de consulta seja de 40 minutos a 1 hora. “É somente conhecendo o paciente e prestando um atendimento mais cuidadoso, que muitas doenças podem ser evitadas de forma preventiva”.

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Por Leo Branco

Publicado originalmente em: shre.ink/lZVK

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