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Exame: em ano histórico, PMEs movimentam R$ 2,3 bilhões no e-commerce

Mais maduras no ambiente digital do que nunca, as pequenas e médias empresas (PMEs) tiveram um desempenho histórico no e-commerce em 2021. De acordo com um levantamento da startup Nuvemshop, que ajuda lojistas a migrarem para o online, esses negócios movimentaram cerca de R$ 2,3 bilhões em vendas digitais no último ano, uma alta de 77% em comparação ao volume de 2020.

Seguindo a tendência vista em 2020, muitos consumidores foram às compras pela internet pela primeira vez em 2021 — 5 milhões, de acordo com a startup. Nesse ritmo, o volume de pedidos saltou de 6 milhões para 10,5 milhões no último ano. Já o número de produtos comercializados por PMEs cresceu 59%, para 44,5 milhões de itens.

A Black Friday, importante data do varejo nacional, foi o ponto alto das pequenas empresas em 2021. O estudo mostra que esse foi o período com maior quantidade de lojistas realizando ações promocionais na internet — mais de 60% das PMEs foram ativas na data. Em seguida, as datas mais relevantes foram o Natal (29,5%) e o Dia das Mães (26,5%).

A Nuvemshop destaca o crescimento de alguns setores que, até pouco tempo, ocupavam uma pequena fatia do faturamento dos pequenos negócios na internet. Um deles é o segmento de bíquinis e roupas de banho, que teve uma alta de 154%, como consequência da retomada das viagens e pequenas reuniões. O avanço da vacinação, segundo a empresa, também foi crucial para o acréscimo nas vendas de materiais de escritório: o aumento foi de 156%.

Os 5 segmentos com maior faturamento no e-commerce em 2021

● Moda (R$ 895,4 milhões)

● Saúde & Beleza (R$ 146,5 milhões)

● Acessórios (R$ 114 milhões)

● Eletrônicos (R$ 82 milhões)

● Casa & Jardim (R$ 79 milhões)

Em relação aos métodos de pagamento, o cartão de crédito concentrou a maior parte dos pedidos (54%). O destaque, no entanto, está nos pagamentos feitos com Pix (6%), que ultrapassaram os que foram pagos com boleto (5%).

O que esperar em 2022

O bom desempenho dos pequenos negócios no e-commerce, mesmo em paralelo à retomada do varejo físico, é um sinal de que o digital não perderá a relevância. Pelo contrário. A tendência é que sejam criados novos modelos de negócios, a partir da união dos dois modelos de venda — físico e online.

“Em 2021, ter uma loja online deixou de ser uma alternativa e passou a ser uma condição fundamental para as PMEs. Saímos de 2020, um ano marcado pela intensa transformação digital, e chegamos em 2021, época de consolidar a presença no mundo online”, explica Alejandro Vázquez, CCO e cofundador da Nuvemshop.

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Por Maria Clara Dias

Publicado em: https://cutt.ly/IIgQHJi

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