O facilitador essencial para o compartilhamento de dados entre instituições financeiras trabalha com gigantes do setor como Bradesco, Itaú, Rappi e Mercado Livre
A Belvo, plataforma de open finance, anunciou que levantou R$ 88 milhões em uma nova rodada de investimento. O fundo Quona Capital, especializado em fintechs de mercados emergentes, liderou a rodada, com participação de investidores como Kaszek, Kibo Ventures, Future Positive, Citi Ventures e Y Combinator.A startup brasileira, que se destaca por suas soluções em dados financeiros e pagamentos, vai usar o aporte para expandir suas operações e intensificar os esforços em inteligência artificial.
Em 2019, quando a América Latina dava seus primeiros passos em direção ao open banking, dois espanhóis com experiência no mercado financeiro decidiram empreender na região. Pablo Viguera e Oriol Tintoré, que se conheceram na operação da Verse, uma espécie de PicPay espanhola, fundaram a fintech Belvo.
O negócio começou a operar no México ainda em 2019, depois rumou para a Colômbia e, em outubro do ano passado, desembarcou no Brasil — sua principal aposta hoje. Investidores anteriores incluem Kaszek Ventures, Maya Capital, Venture Friends e David Vélez, fundador e presidente do Nubank.
Hoje, a Belvo se posicionou como um facilitador essencial para o compartilhamento de dados entre instituições financeiras. Por aqui, a fintech tem trabalhado com gigantes do setor, como Bradesco, Itaú, Rappi e Mercado Livre, ajudando essas empresas a oferecer produtos mais personalizados e eficientes para seus clientes.
Novas frentes
Com esse novo investimento, a Belvo vai ampliar sua conectividade com todas as fontes de dados financeiros relevantes — reguladas ou não — e lançar a próxima geração de soluções de pagamentos via conta bancária, como o Pix Automático.
A empresa também continuará a impulsionar o desenvolvimento de suas capacidades em inteligência artificial. Ao aplicar modelos sofisticados a bilhões de pontos de dados financeiros, a Belvo transforma informações fragmentadas em insights estruturados, com aplicações poderosas para crédito, segmentação de usuários, prevenção a fraudes, aceitação de pagamentos e mais.
Por Laura Pancini
Publicação original: bit.ly/4lQp9LV