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Estaleiro Rio Grande recebe navios para reparos e quita dívidas

Chegada das embarcações vem em semana em que o grupo Ecovix avança em processo de recuperação judicial

Do grupo Ecovix, o Estaleiro Rio Grande recebeu neste fim de semana três novos navios em seu dique para reparos. As embarcações permanecerão no local por cerca de 20 dias para serviços de docagem, tratamento, pintura, mecânica e caldeiraria. “O Grupo Ecovix dá mais um passo para consolidar a recuperação de suas atividades”, destaca a empresa em nota.

Cerca de 150 empregos serão gerados em Rio Grande (RS) com os trabalhos, com a contratação de mão de obra local, além da movimentação da rede hoteleira e de alimentação com a chegada de especialistas das embarcações, vindos de outras regiões do país ou do exterior.

Os serviços serão feitos em parceria com a DockBrasil, que já atuou com a Ecovix em outros reparos no estaleiro. Os navios são o argentino “Cabo Pilar”, petroleiro da Antares Naviera, e dois navios pesqueiros: o chinês “LQVY 279”, da Quing Dao Yang Ocean Fishery, e o espanhol “Jose Antonio Nores”, do grupo Nores.

No vermelho

A chegada das embarcações vem numa semana em que o grupo celebrou um avanço em seu processo de recuperação judicial. O grupo quitou créditos com 130 companhias da classe IV, formada por microempresas e empresas de pequeno porte. Além disso, os créditos com garantia real (classe II) já foram pagos e as obrigações com as demais classes estão em dia, alega a empresa.

Em 8 de março, a 2ª Vara Cível de Rio Grande homologou o aditivo ao plano de recuperação judicial da companhia, aprovado em 23 de janeiro. “São importantes marcos para a implementação de nosso plano de negócios, dentro do nosso compromisso com o desenvolvimento da região Sul. Temos realizado atividades de reparo naval, portuárias e estamos confiantes na retomada gradativa da construção naval”, enfatiza o diretor-geral da Ecovix, Robson Passos.

O administrador judicial, Laurence Medeiros, da Medeiros Administração Judicial, destaca a relevância e complexidade do processo. “São grandes passos que estão sendo dados ao longo dos últimos cinco anos, desde a aprovação do plano de recuperação judicial. Isso traz segurança jurídica para a empresa, os credores e todo o trabalho de retomada das atividades navais”, afirma o advogado.

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