Alternativas à ureia convencional e compromisso com a sustentabilidade impulsionam a cotonicultura brasileira
Pesquisa brasileira liderada pela Mosaic Fertilizantes, em parceria com o professor Carlos Eduardo Cerri da Esalq/USP, identificou uma redução significativa na emissão de gases de efeito estufa (GEEs) na produção de algodão. A área de lavoura tratada com fontes alternativas de nitrogênio, diferentes da ureia convencional, apresentou uma queda de 20% na emissão de dióxido de nitrogênio.
O estudo reforça a importância da busca por soluções mais sustentáveis na agricultura, especialmente em um contexto de crescente demanda por alimentos e fibras. A Mosaic, por sua vez, demonstra compromisso com o desenvolvimento de produtos inovadores que contribuam para a descarbonização da cadeia produtiva do algodão.
Nitrogênio altamente concentrado e estabilizado
A pesquisa testou o uso de nitrogênio altamente concentrado e estabilizado com inibidor de urease. Essa tecnologia resultou em diversos benefícios:
- Redução de perdas por volatilização;
- Menores custos com armazenagem;
- Prevenção da queima de folhas.
Eficiência na produção de algodão
A concentração de nitrogênio na forma testada se mostrou mais eficaz na produção de algodão, com resultados expressivos:
- Redução de 70% na volatilização de amônia em comparação à ureia convencional;
- Redução de 50% na volatilização de amônia em comparação a outros produtos com inibidor de urease.
Reduzir a pegada de carbono
A Mosaic estima que a adoção dessa tecnologia pode reduzir em média 18% o impacto dos fertilizantes nitrogenados na pegada de carbono do algodão ainda este ano.
Algodão brasileiro: alta demanda e sustentabilidade:
O cenário global para o algodão é positivo, com aumento no consumo, preços em alta e exportações aquecidas. Nesse contexto, a produção brasileira se destaca:
- Terceiro maior produtor mundial;
- Segundo maior exportador mundial;
- Cerca de 85% da pluma com rastreabilidade e certificados socioambientais.
Mercado global exige sustentabilidade
A busca por práticas mais sustentáveis na cotonicultura é uma exigência do mercado global. Fertilizantes que contribuem para a redução de GEEs, além de aumentar a produtividade e rentabilidade, têm maior potencial comercial.