A justiça japonesa anunciou nesta quinta-feira (25) que aceitou o pedido de liberdade do executivo Carlos Ghosn, mediante o pagamento de fiança. O ex-presidente da aliança Renault-Nissan vai ser obrigado a pagar 500 milhões de ienes (o equivalente a R$ 18 milhões) para deixar a prisão. Nascido no Brasil, Ghosn já havia sido preso em Tóquio em novembro do ano passado. Ele deixou a prisão no dia 6 de março, após pagar fiança de R$ 34 milhões, mas voltou a ser detido no começo de abril. Ghosn é acusado pela promotoria japonesa de ter sonegado impostos e usado indevidamente recursos da Nissan para enriquecer.