Preso no Japão desde novembro, o executivo brasileiro Carlos Ghosn renunciou à presidência da montadora francesa Renault nesta quinta-feira (24). A renúncia veio horas antes de o conselho da companhia se reunir para destituí-lo e nomear uma nova direção. Ghosn é acusado de sonegar US$ 44 milhões dos seus rendimentos entre 2010 e 2015, e já havia sido afastado de seus cargos na aliança entre Renault, Nissan e Mitsubishi. O anúncio desta quinta foi feito pelo ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, que participa do Fórum Econômico Mundial em Davos. O governo francês é o principal acionista da Renault.