Preço dos aparelhos subiu 6,09% de setembro para outubro, a maior alta em três anos
A necessidade de um aparelho ar-condicionado para casa cresce de acordo com a persistência das ondas de calor que atingem o país. No segundo semestre, as vendas acumulam alta de 38% na comparação com o ano passado.
Segundo a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), a expectativa é de que sejam vendidos 4 milhões de aparelhos em 2023. Um crescimento de 20% em relação ao ano passado.
A alta das vendas já é sentida desde o primeiro semestre, quando a procura aumentou 25%. Nesse período, foram vendidos 1,48 milhão de aparelhos do tipo “split”, o mais comum nas residências e no comércio. Os preços dos aparelhos subiram 6,09% de setembro para outubro, registrando a maior alta em três anos.
O aumento da demanda também tem pressionado os preços. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o preço do ar-condicionado no varejo subiu quase 10% nos últimos meses.
A alta dos preços é explicada por dois fatores: o aumento da demanda e a redução da oferta.
A mudança climática, que está levando a temperaturas mais altas, é o principal fator responsável pelo aumento da demanda.
Já a redução da oferta está relacionada à seca que atinge o Amazonas. O nível dos rios na região diminuiu para o menor patamar em décadas, o que tem prejudicado o transporte fluvial.
O que MONEY REPORT publicou