Foi recomendado pela fabricante Boeing a suspensão dos voos de seus jatos 777 equipados com motores Pratt & Whitney 4000-112. O comunicado foi lançado nesta segunda-feira (22), como medida de segurança após o incêndio no motor de uma aeronave da United Airlines que saía de Dever, no Colorado, com destino a Honolulu, Hawaí, no sábado (20). Com 231 passageiros e 10 tripulantes, o avião comercial biturbina foi obrigada a regressar ao aeroporto de origem devido ao fogo no motor direito. Ninguém saiu ferido, porém partes da carenagem do motor caíram sobre áreas residenciais (imagem abaixo). “Enquanto a investigação [das autoridades] está em curso, recomendamos suspender as operações dos 69 aviões 777 em serviço e dos 59 em armazém com motores Pratt & Whitney 4000-112”, informou a companhia em comunicado.
É mais um golpe contra a Boeing, que se encontra em dificuldades. Aos poucos, a companhia retomava os voos de seu novo e moderno 737 MAX. Foram necessários grandes e dispendiosos ajustes nos softwares de voo (aviônica) para evitar novos acidentes com esse modelos depois que dois acidentes em menos de cinco meses vitimaram 338 pessoas, entre 2018 e 2019. O 777 é um jato que voa desde 1994. Foram contruídos mais de 1.650 aparelhos, que concorrem diretamente com os Airbus A350 XWB e A330-900.