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Alibaba vai promover exportações brasileiras

Cooperação garante subsídio de até 90% para que participantes possam abrir lojas digitais nas plataformas, como a Tmall

Controlador do app de compras AliExpress no Brasil, o grupo Alibaba anunciou um acordo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) para promover serviços e produtos brasileiros no exterior. O entendimento prevê a cooperação das duas entidades para desenvolver soluções de comércio eletrônico, acelerar a transformação digital de empresas brasileiras e capacitar empreendedores nacionais a explorar ferramentas digitais para vender fora do Brasil.

Com isso, o Alibaba deverá facilitar a exposição de empresas nacionais em canais digitais que permitam o acesso a clientes nos mercados asiático e global. Juntas, as entidades devem organizar programas de aceleração, em que empresas selecionadas receberão suporte técnico e cursos sobre como usar as plataformas de comércio eletrônico do Alibaba, como o Tmall, marketplace B2C para a China, e Alibaba.com, plataforma B2B, que conecta importadores e exportadores.

A cooperação prevê ainda que participantes desses programas tenham direito a subsídios de até 90% para abertura de lojas digitais brasileiras nas plataformas do grupo Alibaba. No marketplace, por exemplo, os exportadores brasileiros poderão listar seus produtos no “pavilhão virtual brasileiro” e encontrar potenciais importadores em mais de 190 países. Ao todo, 26 milhões de empresas internacionais ativas usam o Alibaba para encontrar fornecedores de bens e serviços.

Já na plataforma Tmall, os exportadores brasileiros podem criar lojas online para oferecer seus itens diretamente a mais de 1 bilhão de consumidores domésticos chineses. Há mais de uma década, a China é o principal parceiro comercial do Brasil e, somente em 2021, o comércio bilateral movimentou US$ 135 bilhões, com forte superávit em favor do Brasil. A China também é o país onde o e-commerce tem o maior percentual de participação em relação ao varejo físico. No total, mais de 50% do varejo chinês está em canais online. No Brasil, esse percentual é de 10%.

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