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Varejo sustentável; hidrogênio regulado; óleo de palma da Natura

Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios

CEOs de varejo querem produtos de baixo impacto climático

Desenvolver produtos, serviços e tecnologias de menor impacto climático é parte das prioridades da indústria brasileira de consumo e varejo. É o que mostra a 27ª Global CEO Survey, pesquisa anual da PwC, divulgada à imprensa durante coletiva nesta terça-feira (6). Segundo a edição, 83% dos CEOs do setor afirmaram ter projetos de inovação em desenvolvimento ou concluídos nesse sentido. A média geral do país é de 63%. Ainda na temática, o relatório – que entrevistou 4,7 mil CEOs em 100 países, incluindo o Brasil – apontou que 67% disseram que há processos em curso em busca de melhor eficiência energética. Além disso, investimentos em soluções climáticas baseadas na natureza e em vendas que apoiem os esforços da resiliência climática também se apresentam como prioridade.

Vagas de diversidade aumentam 32,73% nas big techs

Dados compilados pelo site Layoffs.fyi mostram que em 2022 houve uma queda de 4,09% nas vagas abertas no Brasil. Neste ano, o gráfico despencou ainda mais, com uma oferta 55,56% menor. Em paralelo, quando se tratam de vagas de diversidade, o cenário é de de alta constante. Em 2021 houve crescimento de 14,57%; em 2022, de 29,49%; e em 2023, de 32,73%. A área de tecnologia liderou as contratações, com destaque para as engenharias (27,50%), dados (12,50%), infraestrutura de TI (10,21%), produto (7,92%) e segurança (7,29%). Para o próximo ano, a previsão é de mais de 35% de novas contratações nas grandes empresas de tecnologia.

Aumenta a oferta de empregos verdes

Definidos como aqueles com foco em atividades sustentáveis e ambientais, os empregos verdes agora representam cerca de 35% das vagas no Reino Unido, segundo o LinkedIn. Entre os cargos com mais vagas abertas estão os de gerentes de aquisição de terras, especialistas em gestão de resíduos e analistas de sustentabilidade.


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O que pode sair do Marco Regulatório do Hidrogênio Verde

Felipe Diniz, sócio da Mirow & Co., aborda o que é urgente sobre o marco regulatório do hidrogênio verde que está para ser votado no Congresso. “O Brasil pode ser um dos países mais competitivos do mundo na produção de hidrogênio verde. A gente estima que até o final da década o Brasil vai conseguir entregar hidrogênio verde lá no porto de Rotterdam ao custo de Arábia Saudita, Chile e os países do norte da África”. No entanto, expressa preocupação com o marco regulatório. Embora reconheça os benefícios em termos de segurança jurídica e definição de regras, ressalta a retirada de incentivos que afetam a competitividade. Ele alerta que sem adequadas políticas de estímulo, o custo de produção no Brasil pode ser até 30% mais alto do que nos Estados Unidos, mesmo com vantagens de custo já existentes. “O projeto de lei não está endereçando o crescimento adequado do setor e os congressistas precisam avaliar cuidadosamente os custos e benefícios dessa política para que o Brasil possa destravar o seu potencial”, finaliza.

Barragens subterrâneas aumentam renda em R$ 7 mil ao ano

Um estudo da Embrapa Solos (RJ) analisou os impactos econômicos para agricultores que adotaram barragens subterrâneas no Semiárido brasileiro durante 18 anos (2006-2023). Verificou-se um aumento médio anual de 375 quilos por hectare, resultando em uma renda excedente de R$ 7.361,10, na comparação com os vizinhios. Outro estudo de longa data da Embrapa que avaliou os impactos econômicos, sociais, ambientais e institucionais dessas barragens, indicou um Índice Benefício-Custo (B/C) de 2,27 em 2023. Isso significa que a cada R$ 1,00 investido pela empresa gerou um retorno de R$ 2,27 ao beneficiados. As barragens subterrâneas são paredes impermeáveis enterradas que se elevam a cerca de 50 cm acima da superfície, no sentido contrário à descida das águas das chuvas, permitindo a preservação da umidade do solo em regiões onde as estiagens são recorrentes.

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Natura quer autossuficiência em óleo de palma  

Com 45 mil hectares de sistemas agroflorestais de palma implantados no Pará até 2035, a natura quer obter um volume de produção que cobrirá toda a sua demanda. O óleo de palma (também chamado de dendê) é o principal insumo da companhia para a produção de sabonetes, cremes e xampus. A palma também é usada na indústria alimentícia e na produção de biocombustíveis.

Petrobras investirá R$ 90 milhões em pesquisas para hidrogênio sustentável

Um termo de cooperação entre a Petrobras e o Instituto Senai de Energias Renováveis (Senai-ER) irá permitir a construção de uma planta piloto de eletrólise para estudo da cadeia de hidrogênio sustentável (baixo carbono). O investimento será de R$ 90 milhões. O objetivo é avaliar a produção e a utilização do combustível com o uso de energia solar, informou a petroleira. Serão utilizadas instalações da Usina Fotovoltaica de Alto Rodrigues, da Petrobras, no Rio Grande de Norte.

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