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Trabalho x vida; ESG paga mais; trigo absorve carbono

Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios

Brasileiros não conciliam trabalho e vida pessoal

Menos da metade dos millennials e dos integrantes da geração Z se dizem satisfeitos com o equilíbrio entre as rotinas de trabalho e vida pessoal (46% e 47%). Embora a insatisfação brasileira seja maior que a metade na pesquisa, o Brasil ainda conta com uma média maior que as mundiais para os dois grupos (31% e 34%, respectivamente), aponta a pesquisa Gen Z and Millennial Survey, da consultoria Deloitte. O Brasil ainda permanece à frente da média global quando o assunto é impacto positivo das organizações na sociedade. Segundo os dados, 70% dos millennials e 68% dos geração Z entrevistados compartilham essa noção. Já as médias globais são de 44% e 48%, respectivamente. Porém, apenas 24% desses grupos acreditam que as organizações estão adotando medidas protetivas para o meio ambiente. 

Cargos ESG ganharam US$ 20 mil a mais nos EUA

Profissionais do mercado financeiro americano com cargos que incluem funções voltadas ao ESG ou sustentabilidade ganharam, em média, US$ 20 mil a mais do que cargos considerados “não ESG”. Os dados são de 2021. Neste período, a média salarial de profissionais ESG era de US$ 109.846, de acordo com um levantamento feito pela startup Revelio Labs. Os cargos ESG têm um salário-base 20% maior do que os demais do mercado financeiro nos Estados Unidos. O levantamento não leva em consideração as bonificações. 

SP investirá R$ 2,13 bi em recuperação ambiental

Os parques estaduais de São Paulo receberão investimentos de R$ 36,9 milhões para revitalização de cinco unidades de conservação, com potencial para o turismo ecológico. Entre eles está o Parque Estadual Ilha Anchieta, que está aberto à visitação desde abril. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, pelo governo estadual durante a apresentação do novo Plano de Meio Ambiente. A iniciativa prevê R$ 2,13 bilhões em recursos públicos e privados, e mais R$ 5,6 bilhões já previstos para o programa IntegraTietê até 2026.

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Philip Morris quer vender menos cigarros

Uma das maiores empresas da indústria do tabaco está se posicionando como um investimento socialmente consciente. O CEO da Philip Morris International (PMI), fabricante do cigarro Marlboro, afirmou ao Financial Times que acredita que os investidores que abandonaram as ações da empresa de tabaco nos últimos anos eventualmente retornarão motivados pelos produtos de nicotina à base de vapor.

Shell fornecerá SAF à Qatar Airways

A companhia aérea Qatar Airways assinou um acordo com a Shell para receber 3 mil toneladas métricas de combustível sustentável para aviação (SAF) no Aeroporto Schiphol, em Amsterdã, Holanda. O acordo permitirá que a empresa consuma 5% de SAF em suas aeronaves durante o período do contrato, que abrange o ano fiscal de 2023-2024. A Qatar Airways quer ampliar o uso para ajudar o setor a atingir a meta de 10% de SAF até 2030.

Lavoura de trigo absorve mais carbono do que emite

Uma pesquisa da Embrapa Trigo, unidade da Empresa Brasileiras de Pesquisa Agropecuária, e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), ambas no Rio Grande do Sul, comprovou que o cereal é capaz de sequestrar mais carbono do que emite para a atmosfera. Os cientistas observaram que durante o ciclo produtivo, o trigo absorveu um total de 7.540 kg de CO2 (dióxido de carbono) por hectare da atmosfera, neutralizando as emissões dos períodos de pousio (quando o solo fica sem plantas de cobertura ou cultura geradora de renda sob a forma de forragem ou produção de grãos), garantindo uma oferta líquida em torno de 1.850 kg de CO2 por hectare.



Brasil emitirá títulos verdes a partir de julhosegundo semestre

A emissão de títulos verdes da dívida externa está nos planos do Ministério da Fazenda e deverá ser colocada em prática no segundo semestre deste ano, afirmou o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello. Em janeiro, nos primeiros dias do novo governo federal, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, já havia sinalizado essa possibilidade. O secretário de Política Econômica prometeu para logo, também, a regulamentação do mercado de créditos de carbono.

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 Demanda mundial do petróleo deve cair 40% nas próximas décadas

O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, declarou que entre os três cenários desenhados pela Agência Internacional de Energia (AIE) para o futuro do setor de óleo e gás, o mais provável é que a demanda por petróleo caia perto de 40% nas próximas décadas até 2050. Tolmasquim lembrou que os 128 países concentram 88% das emissões globais e 92% do PIB mundial têm compromissos oficiais para redução nas emissões de carbono.

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