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Recuperação de pastos e dos lucros; ESG na Globo; Costa Rica e limpa

Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios


Recuperar pastagens jogaria R$ 76 bilhões na economia

Em um momento crucial para a pecuária brasileira, marcado pela intensificação das discussões sobre o uso sustentável da terra, a Embrapa lançou “Políticas Públicas para Pastagens: da degradação ao uso sustentável”. Elaborado por 13 especialistas, o estudo apresenta recomendações e alternativas para a recuperação de pastagens degradadas, criando uma opção de expansão que evitaria comprometer ainda mais áreas de Cerrado, Pantanal e Amazônia. Em vez disso, fazendas inteiras desgastadas poderiam ser reocupadas no Sudeste, Sul e, claro, Centro-Oeste e Nordeste. Boa parte delas apresentariam a vantagem relativa de maior proximidade de rodovias e distâncias encurtadas dos centros de logística exportadora, reduzindo custos e impactos, enquanto terras inóspitas voltariam a valorizar. Continue lendo aqui.


Petrobras anuncia redução de 41% nas emissões

A estatal Petrobras anunciou redução de 41% nas emissões de gás carbônico (CO2) entre 2015 a 2023. O dado consta da mais recente edição do Caderno do Clima, divulgada na terça-feira (30). O dióxido de carbono é um dos principais gases causadores do efeito estufa. Na avaliação do diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Maurício Tolmasquim, foi um “resultado excepcional”. No Caderno do Clima publicado no ano passado, a redução das emissões absolutas operacionais alcançou 39% entre 2015 a 2022.

Mudanças climáticas afetam turismo

Entre os brasileiros, 97% consideram as viagens sustentáveis importantes e as mudanças climáticas começam a impactar as escolhas de, por exemplo, destinos e datas, de acordo com uma pesquisa da plataforma de hospedagem Booking.com. Os danos ambientais, por exemplo, são considerados irreversíveis para 34%.

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Plásticos: ONU perto do primeiro pacto

A quarta e penúltima rodada de negociações liderada pelas Nações Unidas para reduzir a contaminação por plásticos terminou no Canadá com as bases para um acordo, o primeiro no mundo. O pacto, no entanto, não aborda limites à produção, que mais que duplicou em 20 anos. São 460 milhões de toneladas anuais. Pela primeira vez delegados de 175 países e observadores discutiram um esboço do que se tornará um tratado global para pôr fim ao problema dos plásticos, que estão em todas as partes, desde os cumes das montanhas mais elevadas até as profundezas do oceano.

Como a Veloe aplica sustentabilidade

Ecossistema de mobilidade e gestão de frota, a Veloe reforçou seu compromisso com a agenda ESG. Na frente ambiental, a companhia informou que todos os eventos organizados são carbono neutro, em parceria com fornecedores. Em 2023, 12 eventos atingiram essa, com mais de 20 toneladas CO2 neutralizadas. Neste ano, a Veloe já reduziu o consumo de papel e outros materiais em suas embalagens. Graças a essa iniciativa, a empresa já diminuiu em 74% o uso, além de abandonar plásticos e fitas adesivas.

Globo apresenta resultados ESG

Nesta terça-feira (30), a Globo lançou seu Relatório ESG 2023, que aponta avanços nas metas traçadas para 2030 nos seis compromissos conectados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Pela primeira vez a rede contou com protagonistas negros em todas as novelas inéditas; a Copa do Mundo Feminina de 2023 teve a edição mais assistida da história, com 64 milhões de pessoas alcançadas; e foram transmitidos 99.127 minutos de reportagens sobre temas sociais e ambientais, o equivalente a quase 70 dias de programação.

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Um país com 99% de energia renovável

Embora a maior parte do mundo ainda funcione com combustíveis fósseis, a Costa Rica consegue o feito de gerar quase toda sua energia a partir de fontes renováveis ao longo de quase uma década. Para efeito de comparação, em 2023 pouco mais de 93% da eletricidade brasileira veio de fontes renováveis: hidrelétrica, eólica, fotovoltaica e biomassa. Nos EUA, a maior economia do mundo, esse índice é de pouco mais de 20%. A Costa Rica ganhou as manchetes mundiais em 2015 por gerar 100% da sua eletricidade a partir de energias renováveis ​​durante 75 dias consecutivos. Hoje, perto de 99% é de fonte limpa. Mesmo assim, o sistema é imperfeito. As alterações climáticas representam novos riscos à rede elétrica e o país centro-americano tem muito a fazer para colocar novos parques solares e eólicos em operação.

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