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O calor extremo de 2023: um alerta para o futuro

Relatório revela que mais de 50% dos dias de 2023 registraram temperaturas 1,5 grau Celsius acima dos níveis de 1850-1900; 2024 será ainda mais tórrido

O relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), a agência europeia do clima, destaca que mais de 50% dos dias de 2023 registraram temperaturas 1,5 grau Celsius acima dos níveis de 1850-1900. Notavelmente, dois dias de novembro alcançaram um aumento de 2º C. De maneira inédita, todos os dias do ano apresentaram elevações de, no mínimo, 1º C em relação às temperaturas do período pré-industrial. Esse valor supera em 0,17º C a anterior temperatura global máxima, registrada em 2016.

O calor sem paralelo na história da humanidade foi devido, sobretudo, às mudanças climáticas. Embora o El Niño tenha influenciado, ele se formou somente na metade do ano e só teve maior influência nos últimos meses.

O Atlântico particularmente ferveu, com implicações para o clima do Brasil. Foi o Atlântico Norte superaquecido que provocou a devastadora seca na Amazônia no segundo semestre de 23.

De um polo a outro, o calor foi soberano. O gelo sobre o mar na Antártica chegou a sua menor extensão e a cobertura permaneceu abaixo das mínimas históricas por oito meses, com consequências para o clima do planeta.

À exceção da Austrália, todos os continentes tiveram temperaturas médias anuais recordes. Cada mês de junho a dezembro de 2023 foi mais quente do que o mês correspondente em qualquer ano da História. E julho e agosto de 23 foram os meses mais quentes já observados no planeta. O verão do Hemisfério Norte (de junho a setembro) foi a estação mais quente dos registros.

 Segundo relatório, é dado como certo que 2024 será ainda mais tórrido, com recordes de temperatura manifestados em extremos climáticos.

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