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Líderes pela Amazônia; Méqui sustentável; desigualdade no crédito

Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios
Como conciliar crescimento e conservação

A Conferência Internacional sobre a Amazônia e as Novas Economias, que aconteceu entre 30 de agosto e 1º de setembro, em Belém, no Pará, reuniu autoridades internacionais, integrantes de organizações que defendem o meio ambiente e representantes da indústria, do governo e da academia para discutir o desenvolvimento sustentável da Amazônia. O evento foi marcado por debates sobre temas como a necessidade de adoção de tecnologias sustentáveis e inclusivas pela indústria da mineração, o fortalecimento do diálogo com as comunidades locais e o papel da Amazônia no enfrentamento das mudanças climáticas.

Tony Blair concorda com Lula: ricos devem financiar preservação

Tony Blair, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, participou da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, em Belém, nesta quinta-feira (31). Durante seu discurso, ele apontou a responsabilidade dos países desenvolvidos no problema da mudança climática. Blair concordou com uma fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), feita no mês passado, onde o petista declarou que EUA e Europa deveriam “pagar mais” para a preservação da Amazônia.,“É responsabilidade dos países ricos assumir altos financiamentos de projetos em sustentabilidade na Amazônia”, disse Blair. “Não é possível dizer para países em desenvolvimento que não se desenvolvam”, afirmou.

“Não existe planeta B”, alerta Ban Ki-moon

Ban Ki-moon, ex-secretário-geral da ONU, afirmou que a crise climática é uma ameaça existencial para a humanidade. Ele fez o alerta durante a Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, em Belém (PA). Ban Ki-moon destacou que a crise climática está se agravando em todo o mundo.O palestrante convocou todos os presentes a agirem para proteger a viabilidade de manutenção da vida e do nosso planeta. “Não temos um plano B porque também não temos um planeta B. Há milhões de estrelas, mas, até agora, os seres humanos não conseguiram descobrir outro planeta; este é o único onde temos oxigênio, água e tecnologia”, ponderou. “Temos que assegurar que nossa Terra deve ser mantida de forma sustentável e próspera”.


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IA ajuda a mapear as mudanças climáticas

Um mapa inédito que mostra projetos de energia renovável e a cobertura de árvores em todo o mundo pode ter um papel importante no combate às mudanças climáticas. Lançado nesta quinta-feira (31), o recurso faz parte de uma nova ferramenta chamada Satlas, desenvolvida pelo Allen Institute for AI, instituição fundada pelo cofundador da Microsoft, Paul Allen. O mapa usa IA generativa para aprimorar imagens tiradas do espaço.


Como é o McDonald’s sustentável da Paulista

A rede de fast-food McDonald’s inaugurou um restaurante na Avenida Paulista, em São Paulo, com foco em sustentabilidade. A unidade é feita de madeira e materiais reciclados e conta com soluções como composteira para resíduos orgânicos e frota elétrica. Inspirada na Receita do Futuro, plataforma de atuação socioambiental da companhia, a unidade alia novas soluções e tecnologias às 25 iniciativas sustentáveis que já fazem parte das inaugurações e reformas de restaurantes por todo o Brasil. Entre as experiências, uma faixa amarela sinalizada no piso proporcionará aos clientes uma visita guiada por um mapa interativo que os leva a 12 pontos do restaurante apresentando as iniciativas de impacto positivo com muita informação por meio da interação com QR Codes.


Baterias de elétricos podem virar 43 mil toneladas de lixo

Levantamento feito pela Universidade Veiga de Almeira (UVA) aponta que a ausência de uma regulamentação para a logística reversa das baterias que armazenam a eletricidade dos veículos elétricos representa um potencial risco ambiental para o país, apesar do impacto positivo da tecnologia na redução de emissões de gases de efeito estufa. O estudo mostra que, se não houver boas práticas de descarte, as baterias podem virar cerca de 43 mil toneladas de lixo perigoso até 2030. Embora a inserção desses veículos seja cada vez mais pronunciada no Brasil e no mundo, nem todos os impactos ambientais são potencialmente positivos. Para especialistas, é preciso debates e regulamentações para o aumento do fluxo da logística reversa de baterias de carros elétricos.

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Mercado de e-bikes atingirá US$ 120 bi até 2030

O mercado de bicicletas elétricas (e-bikes) tem crescido rapidamente nos últimos anos, impulsionado pela crescente preferência por meios de transporte alternativos em ambientes urbanos, bem como pelas tecnologias avançadas incorporadas a esses veículos. De acordo com um relatório da Vantage Market Research, o mercado global de e-bikes deve atingir US$ 120 bilhões até 2030, com um aumento anual composto (CAGR) de 15,6%. A região Ásia-Pacífico é o principal mercado de e-bikes, representando 42,5% do mercado global em 2022. A Europa e a América do Norte seguem em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Projeto que regula captura de carbono é aprovado no Senado

O projeto de lei que regulamenta a captação e o armazenamento geológico do dióxido de carbono (CO2) no Brasil foi aprovado nesta quarta-feira (30), por unanimidade, na Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado. O projeto foi aprovado em caráter terminativo, ou seja, ele poderá ser enviado para Câmara dos Deputados sem necessidade de passar pelo plenário do Senado, desde que não haja recurso apresentado à Secretária-geral da Mesa da Casa. A tecnologia para se captar CO2 e armazená-lo embaixo da terra é uma das apostas de cientistas para a redução da emissão de gases do efeito estufa que tem provocado o aquecimento da terra e as mudanças climáticas.  


Acesso a empréstimos bancários é desigual no Brasil

O estudo Dismorfia Financeira do Brasil do banco digital Will Bank revelou que o acesso a empréstimos bancários é desigual no Brasil. As pessoas das classes mais baixas, principalmente mulheres pretas e pardas, têm menos acesso a esses serviços. O estudo foi realizado com base em mais de 2 mil entrevistas com homens e mulheres, entre 18 e 40 anos, de diferentes grupos étnicos, classes sociais e de todas as regiões do país. Os resultados mostram que apenas 9,1% das mulheres pretas e pardas das classes D e E já solicitaram empréstimos a um banco. O percentual sobe para 24,1% entre homens brancos das classes A e B. O estudo também aponta que as pessoas das classes mais baixas têm menos produtos financeiros, utilizam menos o cartão de crédito e têm mais dificuldade de entender regras e condições de empréstimos.

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